quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Trindade, Espírito, Alma e Jesus Cristo.

Trindade

Definição:
 A doutrina fundamental das religiões da cristandade. Segundo o Credo de Atanásio, há três pessoas divinas (o Pai, o Filho e o Espírito Santo), sendo cada um destes, alegadamente, eterno, todo-poderoso, não sendo nenhum maior ou menor do que o outro, sendo cada um deles, alegadamente, Deus, e, não obstante, juntos um só Deus. Outras afirmações sobre esse dogma sublinham que estas três “Pessoas” não são entes separados e distintos, mas três formas nas quais existe a essência divina. Assim, alguns trinitários enfatizam sua crença de que Jesus Cristo é Deus ou de que Jesus e o Espírito Santo são Jeová. Não é ensinamento bíblico.

Qual é a origem da doutrina da Trindade?

The New Encyclopædia Britannica diz: “Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita, como tal, aparecem no Novo Testamento, e nem Jesus ou seus seguidores tencionaram contradizer o Shema do Velho Testamento: ‘Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é um só Senhor’ (Deut. 6:4). . . . A doutrina desenvolveu-se gradualmente com o decorrer dos séculos, enfrentando muitas controvérsias. . . . Por volta do fim do 4.° século . . . a doutrina da Trindade tomou substancialmente a forma que desde então tem conservado.” — (1976), Micropædia, Vol. X, p. 126.

A New Catholic Encyclopedia diz: “A formulação de ‘um só Deus em três Pessoas’ não foi solidamente estabelecida, de certo não plenamente assimilada na vida cristã e na sua profissão de fé, antes do fim do 4.° século. Mas, é precisamente esta formulação que tem a primeira reivindicação ao título o dogma da Trindade. Entre os Pais Apostólicos, não havia nada, nem mesmo remotamente, que se aproximasse de tal mentalidade ou perspectiva.” — (1967), Vol. XIV, p. 299.

Em The Encyclopedia Americana lemos: “O cristianismo derivou-se do judaísmo, e o judaísmo era estritamente unitário [cria que Deus é uma só pessoa]. O caminho que levou de Jerusalém a Nicéia dificilmente foi em linha reta. O trinitarismo do quarto século de forma alguma refletiu com exatidão o primitivo ensino cristão sobre a natureza de Deus; foi, ao contrário, um desvio deste ensinamento.” — (1956), Vol. XXVII, p. 294L.

Segundo o Nouveau Dictionnaire Universel: “A trindade platônica, que em si é meramente um rearranjo de trindades mais antigas, que remontam aos povos anteriores, parece ser a trindade filosófica racional de atributos que deram origem às três hipóstases ou pessoas divinas ensinadas pelas igrejas cristãs. . . . O conceito deste filósofo grego [Platão, do 4.° século AEC] sobre a trindade divina . . . pode ser encontrado em todas as religiões [pagãs] antigas.” — (Paris, 1865-1870), editado por M. Lachâtre, Vol. 2, p. 1467.
O jesuíta John L. McKenzie, no seu Dictionary of the Bible, diz: “A trindade de pessoas dentro da unidade de natureza é definida em termos de ‘pessoa’ e de ‘natureza’, que são termos filosóficos gr[egos]; na realidade, esses termos não aparecem na Bíblia. As definições trinitárias surgiram em resultado de longas controvérsias, em que estes termos e outros, tais como ‘essência’ e ‘substância’, foram erroneamente aplicados a Deus por alguns teólogos.” — (Nova Iorque, 1965), p. 899.

Embora, conforme reconhecem os trinitários, nem a palavra “Trindade” nem a declaração do dogma da Trindade se encontrem na Bíblia, será que se encontram ali os conceitos englobados nesse dogma?
Ensina a Bíblia que o “Espírito Santo” é uma pessoa?

Alguns textos individuais que mencionam o espírito santo (“Espírito Santo”, Al) talvez pareçam indicar uma personalidade. Por exemplo, fala-se do espírito santo como ajudador (grego, pa·rá·kle·tos; “Consolador”, Al; “Auxiliador”, BLH) que ‘ensina’, ‘dá testemunho’, ‘fala’ e ‘ouve’. (João 14:16, 17, 26; 15:26; 16:13)

Mas outros textos dizem que pessoas ficaram ‘cheias’ de espírito santo, que algumas delas foram ‘batizadas’ ou ‘ungidas’ com esse espírito. (Luc. 1:41; Mat. 3:11; Atos 10:38) Estas últimas referências feitas ao espírito santo definitivamente não se coadunam com uma pessoa. Para entender o que a Bíblia como um todo ensina, estes textos todos precisam ser considerados. Qual é a conclusão razoável? A de que os primeiros textos citados aqui empregam uma figura de linguagem, personificando o espírito santo de Deus, sua força ativa, assim como a Bíblia personifica também a sabedoria, o pecado, a morte, a água e o sangue. (Veja também "Espírito" mais abaixo)

As Escrituras Sagradas nos dão o nome pessoal do Pai — Jeová. Elas nos informam que o Filho é Jesus Cristo. Mas, em parte alguma das Escrituras se dá um nome pessoal ao espírito santo.
Atos 7:55, 56 relata que Estêvão recebeu uma visão do céu, onde viu “Jesus em pé à direita de Deus”. Mas não diz ter visto o espírito santo. (Veja também Revelação 7:10; 22:1, 3.)

A New Catholic Encyclopedia admite: “A maioria dos textos do N[ovo] T[estamento] revela o espírito de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelismo entre o espírito e o poder de Deus. (1967, Vol. XIII, p. 575) Diz também: “Os apologistas [escritores cristãos gregos do segundo século] falavam com demasiada hesitação do Espírito; pode-se adiantar até certo ponto que o fizeram de modo impessoal demais.” — Vol. XIV, p. 296.

Concorda a Bíblia com os que ensinam que o Pai e o Filho não são pessoas separadas e distintas?
Mat. 26:39, ALA: “Adiantando-se um pouco, [Jesus Cristo] prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres.” (Se o Pai e o Filho não fossem pessoas distintas, essa oração não teria sentido. Jesus estaria orando a si mesmo, e a sua vontade teria sido forçosamente a vontade do Pai.)

João 8:17, 18, ALA: “[Jesus respondeu aos fariseus judaicos:] Na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim.” (Portanto, Jesus falou definitivamente de si mesmo como uma pessoa separada e distinta do Pai.)

Veja também post “Jeová”.

Ensina a Bíblia que todos os que se diz que fazem parte da Trindade são eternos, que nenhum deles teve começo?

Col. 1:15, 16, ALA: “Ele [Jesus Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra.” Em que sentido é Jesus Cristo “o primogênito de toda a criação”? (1) Os trinitários dizem que “primogênito” aqui significa primário, o mais excelente, o mais distinto; assim, seria de entender que Cristo não faz parte da criação, mas que é o mais distinto em relação com os que foram criados. Se assim for, e se a doutrina da Trindade é verdadeira, por que não se diz que o Pai e o espírito santo são também o primogênito de toda a criação? Mas a Bíblia aplica esta expressão unicamente ao Filho. Segundo o significado costumeiro de “primogênito”, indica que Jesus é o mais velho da família dos filhos de Jeová. (2) Antes de Colossenses 1:15, a expressão “primogênito” ocorre mais de 30 vezes na Bíblia, e em todos os casos em que é aplicado a criaturas viventes, tem o mesmo significado — o primogênito faz parte do grupo. “O primogênito de Israel” é um dos filhos de Israel; “o primogênito de Faraó” é um da família de Faraó; “os primogênitos dos animais” são eles próprios animais. O que faz com que alguns atribuam, então, um significado diferente a “primogênito” em Colossenses 1:15? O emprego bíblico, ou a crença à qual já se apegaram e para a qual procuram prova? (3) Será que Colossenses 1:16, 17 (ALA) exclui Jesus de ter sido criado, ao dizer “nele foram criadas todas as cousas . . . tudo foi criado por meio dele e para ele”? A palavra grega traduzida aqui por “todas” é pán·ta, forma flexionada de pas. Em Lucas 13:2, ALA traduz isso por “todos os outros”; BV “os demais”; HR diz “todos os mais”. (Veja também Lucas 21:29 na BLH e Filipenses 2:21 na PIB.) Em harmonia com todas as outras coisas que a Bíblia diz a respeito do Filho, a NM atribui o mesmo sentido a pán·ta em Colossenses 1:16, 17, de modo que reza, em parte, “mediante ele foram criadas todas as outras coisas . . . Todas as outras coisas foram criadas por intermédio dele e para ele”. Assim, indica-se que ele é um ser criado, faz parte da criação produzida por Deus.

Rev. 1:1; 3:14, ALA: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu . . . Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio [grego, ar·khé] da criação de Deus.” (Al, So, BMD, NM e outras vertem de modo similar.) É correta essa tradução? Alguns adotam a idéia de que se quer dizer que o Filho era ‘o principiador da criação de Deus’, que ele era a sua ‘fonte real’. Mas o Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, alista “princípio” como o primeiro sentido de ar·khé. (Oxford, Inglaterra, 1968, p. 252) A conclusão lógica é que aquele citado em Revelação 3:14 é uma criação, a primeira das criações de Deus, e teve princípio. (Compare com Provérbios 8:22, onde, conforme muitos comentaristas concordam, se faz referência ao Filho como sabedoria personificada. Segundo IBB, BMD e BJ, diz-se que aquele que fala ali foi “criado”.)

Profeticamente, Miquéias 5:2 (Al) fala a respeito do Messias, cujas “saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. So reza: “cuja geração é desde o princípio, desde os dias da eternidade.” Faz isso com que ele seja igual a Deus? É digno de nota que, em vez de dizer “eternidade”, BMD (5:1) traduz do hebraico por “dias antigos”, PIB, “dias mais remotos”; NM, “dias do tempo indefinido”. À luz de Revelação 3:14, que se considerou acima, Miquéias 5:2 não prova que Jesus não teve começo.
Ensina a Bíblia que nenhum dos que se diz estarem incluídos na Trindade é maior ou menor do que o outro, que todos são iguais, que todos são todo-poderosos?

Mar. 13:32, ALA: “A respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” (Naturalmente, não seria assim se o Pai, o Filho e o Espírito Santo fossem coiguais em um só Deus. E se, conforme alguns sugerem, o Filho estivesse impedido de saber, em razão de sua natureza humana, surge a pergunta: Por que é que o Espírito Santo não sabe?)

Mat. 20:20-23, IBB: “A mãe dos filhos de Zebedeu . . . [disse a Jesus]: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém, replicou: . . . O meu cálice certamente haveis de beber; mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por meu Pai.” (Quão estranho, se, segundo se afirma, Jesus é Deus! Estava Jesus respondendo aqui meramente segundo a sua “natureza humana”? Se, segundo dizem os trinitários, Jesus era realmente “Deus-homem” — ambos, isto é, Deus e homem, não um ou outro — seria, na verdade, lógico recorrer ele a tal explicação? Não mostra Mateus 20:23, ao contrário, que o Filho não é igual ao Pai, que o Pai reservou para si certas prerrogativas?)

Mat. 12:31, 32, ALA: “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.” (Se o Espírito Santo fosse uma pessoa e fosse Deus, este texto estaria contradizendo terminantemente a doutrina da Trindade, pois significaria de alguma forma que o Espírito Santo é maior do que o Filho. Ao invés, o que Jesus disse mostra que o Pai, de quem é o “Espírito”, é maior do que Jesus, o Filho do homem.)

João 14:28, ALA: “[Jesus disse:] Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.”

1 Cor. 11:3, ALA: “Quero . . . que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo.” (Claramente, pois, Cristo não é Deus, e Deus é superior a Cristo. Deve-se notar que isto foi escrito em cerca de 55 EC, uns 22 anos depois de Jesus voltar ao céu. Portanto, a verdade expressa aqui aplica-se à relação de Deus e de Cristo nos céus.)

1 Cor. 15:27, 28, ALA: “Todas as cousas [Deus] sujeitou debaixo dos seus pés [de Jesus]. E quando diz que todas as cousas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as cousas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as cousas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”

Tanto a palavra hebraica Shad·daí como a palavra grega Pan·to·krá·tor são traduzidas “Todo-poderoso”. Ambas as palavras no idioma original são repetidamente aplicadas a Jeová, o Pai. (Êxo. 6:3; Rev. 19:6) Nenhuma dessas expressões é jamais aplicada, quer ao Filho, quer ao espírito santo.
Ensina a Bíblia que cada um dos que se diz serem parte da Trindade é Deus?
Jesus disse em oração: “Pai, . . . a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:1-3, ALA; grifo acrescentado.) (A maioria das traduções usa aqui a expressão “o único Deus verdadeiro” com referência ao Pai. NE reza “que somente tu és verdadeiramente Deus”. Pode alguém ser “o único Deus verdadeiro”, “somente [ele ser] verdadeiramente Deus”, se houver mais dois outros que são Deus no mesmo grau que ele? Quaisquer outros referidos por “deuses” devem ser ou falsos ou meramente um reflexo do verdadeiro Deus.)

1 Cor. 8:5, 6, ALA: “Ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu, ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também por ele.” (Aqui o Pai é apresentado como o “um só Deus” dos cristãos e como estando numa classe distinta de Jesus Cristo.)

1 Ped. 1:3, ALA: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Repetidas vezes, mesmo após a ascensão de Jesus aos céus, as Escrituras se referem ao Pai como “o Deus” de Jesus Cristo. Em João 20:17, após a ressurreição de Jesus, ele próprio falou a respeito do Pai como “meu Deus”. Mais tarde, quando estava no céu, segundo registrado em Revelação 3:12, ele usou novamente a mesma expressão. Mas nunca se diz na Bíblia que o Pai se refira ao Filho como “meu Deus”, tampouco o Pai ou o Filho se referem ao espírito santo como “meu Deus”.)
Para comentários sobre textos bíblicos usados por alguns no empenho de provar que Cristo é Deus, veja Também “Jesus Cristo” mais abaixo.

Em Theological Investigations, o jesuíta Karl Rahner admite: “Θεός [Deus] até agora nunca é usado para o Espírito”, e: “ο θεός [literalmente, o Deus] nunca é usado no Novo Testamento para se falar do πνεῦμα ἅγιον [espírito santo]”. — (Baltimore, Md., EUA; 1961), traduzido do alemão, Vol. I, pp. 138, 143.
Será que quaisquer dos textos bíblicos usados pelos trinitários em apoio de sua crença provêem base sólida para esse dogma?

A pessoa que realmente procura conhecer a verdade a respeito de Deus não vai pesquisar a Bíblia na esperança de encontrar um texto que possa interpretar como se enquadrando naquilo que já crê. Desejará saber o que a própria Palavra de Deus diz. Talvez encontre algumas passagens que acha que podem ser entendidas de mais de uma forma, mas, quando essas são comparadas com outras declarações bíblicas sobre o mesmo assunto, o significado de tais passagens se torna claro. Deve-se notar, já de início, que a maioria dos textos usados como “prova” da Trindade menciona na realidade apenas duas pessoas, não três; portanto, mesmo que a explicação trinitária dos textos fosse correta, tais textos não provariam que a Bíblia ensina a Trindade. Considere o seguinte:

(A menos que se indique outra fonte, todos os textos citados na parte que se segue são da ALA.)
Textos em que um título que pertence a Jeová é aplicado a Jesus Cristo ou que se afirma que é aplicado a Jesus.

Alfa e Ômega: A quem pertence corretamente este título? (1) Em Revelação 1:8, diz-se que pertence a Deus, o Todo-poderoso. No versículo 11 , segundo Tr, ed. 1883, esse título é aplicado àquele cuja descrição subseqüente revela ser Jesus Cristo. Mas os eruditos reconhecem que a referência ao Alfa e Ômega, ou “o A e o Z”, na By, no versículo 11 , é espúria e, portanto, não aparece nas versões Al, ALA, BJ, So, PIB. (2) Muitas traduções de Revelação para o hebraico reconhecem que aquele que é descrito no versículo 8  é Jeová, de modo que restauram ali o nome pessoal de Deus. Veja NM, edição com referências, de 1984, em inglês. (3) Revelação 21:6, 7 indica que os cristãos que são vencedores espirituais serão ‘filhos’ daquele conhecido como o Alfa e o Ômega. Referente aos cristãos ungidos pelo espírito, nunca se diz isso da sua relação com Jesus Cristo. Jesus falou a respeito deles como seus ‘irmãos’. (Heb. 2:11; Mat. 12:50; 25:40) Mas esses ‘irmãos’ de Jesus são mencionados como “filhos de Deus”. (Gál. 3:26; 4:6) (4) Em Revelação 22:12, BLH insere o nome Jesus, de modo que se faz com que a referência a Alfa e Ômega no versículo 13  pareça aplicar-se a Jesus. Mas o nome Jesus não aparece ali no grego, e outras traduções não o incluem. (5) Em Revelação 22:13, diz-se também que o Alfa e o Ômega é “o primeiro e o último”, expressão esta que é aplicada a Jesus, em Revelação 1:17, 18. Similarmente, a expressão “apóstolo” é aplicada tanto a Jesus Cristo como a certos de seus seguidores. Mas será que isso prova que sejam a mesma pessoa ou que sejam de posição igual? (Heb. 3:1) De modo que a evidência leva à conclusão de que o título “Alfa e Ômega” se aplica ao Deus Todo-poderoso, o Pai, não ao Filho.

Salvador: Repetidas vezes as Escrituras mencionam Deus como Salvador. Em Isaías 43:11, Deus até mesmo diz: “Fora de mim não há salvador.” Visto que Jesus também é mencionado como Salvador, são Deus e Jesus a mesma pessoa? De forma alguma. Tito 1:3, 4 fala de “Deus, nosso Salvador”, e depois dos dois, de “Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador”. Portanto, ambas as pessoas são os salvadores. Judas 25 mostra a relação, dizendo: “Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso.” (Grifo acrescentado.) (Veja também Atos 13:23.) Em Juízes 3:9, a mesma palavra hebraica (moh·shí·a‛, vertida “salvador” ou “libertador”) que é usada em Isaías 43:11 é aplicada a Otniel, um juiz de Israel, mas isso certamente não fez com que Otniel fosse Jeová, não é verdade? Uma leitura de Isaías 43:1-12 mostra que o  versículo 11 significa que só Jeová é Aquele que proveu a salvação, ou libertação, a Israel; essa salvação não veio de nenhum dos deuses das nações circunvizinhas.

Deus: Em Isaías 43:10, Jeová diz: “Antes de mim deus nenhum se formou e depois de mim nenhum haverá.” Significa isso que, porque Jesus Cristo é profeticamente chamado de “Deus forte”, em Isaías 9:6, Jesus é forçosamente Jeová? Novamente, o contexto responde que Não! Nenhuma das nações gentias idólatras formou um deus antes de Jeová, porque ninguém existiu antes de Jeová. Tampouco formariam num tempo futuro um deus real, vivo, que pudesse profetizar. (Isa. 46:9, 10) Mas isso não quer dizer que Jeová jamais causasse que existisse alguém que fosse corretamente mencionado como sendo um deus. (Sal. 82:1, 6; João 1:1, NM) Em Isaías 10:21, Jeová é mencionado como sendo “Deus forte”, assim como Jesus o é em Isaías 9:6; mas só Jeová é chamado “Deus Todo-poderoso”. — Gên. 17:1.

Se se encontrar um título ou uma frase descritiva em mais de um lugar nas Escrituras, não se deve jamais concluir precipitadamente que tem de referir-se sempre à mesma pessoa. Tal raciocínio levaria à conclusão de que Nabucodonosor era Jesus Cristo, porque ambos foram chamados de “rei dos reis” (Dan. 2:37; Rev. 17:14); e de que os discípulos de Jesus eram na verdade Jesus Cristo, porque tanto os discípulos como ele foram chamados “a luz do mundo”. (Mat. 5:14; João 8:12) Devemos sempre considerar o contexto e quaisquer outras ocorrências na Bíblia onde aparece a mesma expressão.
Passagens das Escrituras Hebraicas, que claramente se aplicam a Jeová, mas que os inspirados escritores bíblicos aplicaram a Jesus Cristo.

Por que é que João 1:23 cita Isaías 40:3 e o aplica àquilo que João, o Batizador, fez ao preparar o caminho para Jesus Cristo, quando o assunto em consideração em Isaías 40:3 é a preparação do caminho diante de Jeová? Porque Jesus representou a seu Pai. Ele veio no nome de seu Pai e tinha a garantia de que seu Pai estava sempre com ele, pois fazia as coisas que agradavam a seu Pai. — João 5:43; 8:29.

Por que Hebreus 1:10-12 cita o Salmo 102:25-27 e o aplica ao Filho, quando o salmo diz ser este dirigido a Deus? Porque o Filho é aquele por meio de quem Deus executou suas obras de criação descritas aqui pelo salmista. (Veja Colossenses 1:15, 16; Provérbios 8:22, 27-30.) Seja notado que em Hebreus 1:5b se cita de 2 Samuel 7:14, e isto é aplicado ao Filho de Deus. Embora esse texto tenha a sua primeira aplicação a Salomão, a aplicação posterior dele a Jesus Cristo não significa que Salomão e Jesus sejam a mesma pessoa. Jesus é “maior do que Salomão” e executa uma obra prefigurada por Salomão. — Luc. 11:31.
Textos bíblicos que mencionam juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Mateus 28:19 e 2 Coríntios 13:14 são exemplos disso. Nenhum desses textos diz que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são coiguais, coeternos ou que todos são Deus. A evidência bíblica, já apresentada nas páginas 400-404, argumenta contra atribuir por inferência tais idéias a esses textos.

A Cyclopedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, de McClintock e Strong, embora defenda a doutrina da Trindade, reconhece o seguinte a respeito de Mateus 28:18-20: “Este texto, porém, considerado isoladamente, não provaria de modo decisivo nem a personalidade dos três sujeitos mencionados, nem sua igualdade ou divindade.” (Reimpressão de 1981, Vol. X, p. 552) Com respeito a outros textos que também mencionam os três juntos, esta Cyclopedia admite que, considerados isoladamente, são “insuficientes” para provar a Trindade. (Compare com 1 Timóteo 5:21, onde Deus e Cristo e os anjos são mencionados juntos.)

Textos das Escrituras Hebraicas em que nomes no plural são aplicados a Deus.
Em Gênesis 1:1 o título “Deus” é traduzido de ’Elo·hím, que é plural em hebraico. Os trinitários interpretam que isto indica a Trindade. Explicam também que Deuteronômio 6:4 (ALA) dá a entender a unidade dos membros da Trindade, dizendo: “O SENHOR nosso Deus [traduzido de ’Elo·hím] é o único SENHOR.”
O plural aqui do nome em hebraico é o plural majestático ou de excelência. (Veja o Dicionário Bíblico da NAB, Edição de St. Joseph, p. 330, em inglês; também a New Catholic Encyclopedia, de 1967, Vol. V, p. 287.) Não dá a idéia de pluralidade de pessoas numa deidade. Nesse mesmo estilo, quando em Juízes 16:23 se faz referência ao falso deus Dagom, emprega-se uma forma do título ’elo·hím; o verbo acompanhante está no singular, o que indica que se refere a apenas um deus. Em Gênesis 42:30, fala-se de José como “senhor” (’adho·néh, o plural majestático) do Egito.

O idioma grego não possui ‘plural majestático ou de excelência’. Portanto, em Gênesis 1:1, os tradutores da LXX empregaram ho The·ós (Deus, no singular) como equivalente a ’Elo·hím. Em Marcos 12:29, onde se reproduz uma resposta de Jesus em que ele citou Deuteronômio 6:4, emprega-se similarmente o singular ho The·ós, em grego.

Em Deuteronômio 6:4, o texto hebraico contém duas vezes o Tetragrama, e, portanto, deve rezar mais adequadamente: “Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (NM) A nação de Israel, a quem isto foi dito, não acreditava na Trindade. Os babilônios e os egípcios adoravam tríades de deuses, mas esclareceu-se a Israel que Jeová é diferente.
Textos dos quais a pessoa pode tirar mais de uma conclusão, dependendo da tradução da Bíblia que for usada.

Se uma passagem pode ser gramaticalmente traduzida de mais de um modo, qual é a tradução certa? Aquela que estiver de acordo com o resto da Bíblia. Se uma pessoa desconsidera outras partes da Bíblia e alicerça sua crença numa versão favorita de determinado versículo, então aquilo que crê reflete na realidade, não a Palavra de Deus, mas as suas próprias idéias e talvez as de outro humano imperfeito.
João 1:1, 2:

ALA reza: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.” (Al, So, BJ, IBB usam fraseologia similar.) Entretanto, NM reza: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era um deus. Este estava no princípio com o Deus.”
Que tradução de João 1:1, 2 está de acordo com o contexto? João 1:18 (ALA) diz: “Ninguém jamais viu a Deus.” O versículo 14  diz claramente que “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós . . . vimos a sua glória”. Também, os versículos 1, 2  dizem que no princípio ele estava “com Deus”. Pode alguém estar com uma pessoa e ao mesmo tempo ser essa pessoa? Em João 17:3, Jesus dirige-se ao Pai, dizendo que este é o “único Deus verdadeiro”; portanto, Jesus, como “um deus”, meramente reflete as qualidades divinas de seu Pai. — Heb. 1:3.

Está de acordo com as regras da gramática grega a tradução “um deus”? Alguns livros de referência argumentam fortemente que o texto grego deve ser traduzido: “O Verbo era Deus.” Mas nem todos concordam com isso. Philip B. Harner, no seu artigo “Substantivos Predicativos Anartros Qualificativos: Marcos 15:39 e João 1:1”, disse que cláusulas tais como a de João 1:1, “com um predicativo anartro precedendo ao verbo, têm primariamente sentido qualificativo. Indicam que o logos tem a natureza de theos.” Ele sugere: “A cláusula poderia talvez ser traduzida: ‘o Verbo tinha a mesma natureza de Deus.’” (Journal of Biblical Literature, 1973, pp. 85, 87) Assim, neste texto, o fato de a palavra the·ós, na sua segunda ocorrência, estar sem o artigo definido (ho) e de estar colocado antes do verbo, na sentença, é de importância no grego. É interessante notar que os tradutores que insistem em verter João 1:1: “O Verbo era Deus”, não hesitam em usar o artigo indefinido (um, uma) na sua tradução de outras passagens onde ocorre um substantivo predicativo anartro singular antes do verbo. Assim, em João 6:70, tanto a BJ como o NTI se referem a Judas Iscariotes como “um demônio”, e em João 9:17 descrevem Jesus como “um profeta”.
O jesuíta John L. McKenzie diz no seu Dictionary of the Bible: “João 1:1 deve ser rigorosamente traduzido ‘o verbo estava com o Deus [= o Pai], e o verbo era um ser divino’.” — (Os colchetes são dele. Publicado com o nihil obstat e o imprimatur.) (Nova Iorque, 1965), p. 317.

Em harmonia com o acima, AT reza: “o Verbo era divino”; Mo: “o Logos era divino”; NTIV: “o verbo era um deus”. Ludwig Thimme, na sua tradução alemã, o expressa do seguinte modo: “E Deus de alguma sorte era a Palavra.” Referir-se ao Verbo, ou Palavra, (que se tornou Jesus Cristo) como “um deus” é coerente com o uso desse termo no resto das Escrituras. Por exemplo, no Salmo 82:1-6, os juízes humanos em Israel foram referidos como “deuses” (em hebraico, ’elohím; em grego, the·oí, em João 10:34) porque eram representantes de Jeová e tinham de falar da Sua lei.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, p. 1579, em inglês.
João 8:58:

ALA reza: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou [grego, e·gó ei·mí].” (IBB, So, MC, CBC, BV rezam todas “eu sou”, algumas versões até mesmo empregam letras maiúsculas para dar a idéia de título. Assim, procuram ligar essa expressão com a de Êxodo 3:14, onde, segundo algumas de tais versões, Deus se refere a si mesmo pelo título “Eu Sou”.) Entretanto, na NM, a última parte de João 8:58 reza: “Antes de Abraão vir à existência, eu tenho sido.” (A mesma idéia é transmitida pela fraseologia de ABV e NTV.)
Que tradução concorda com o contexto? A pergunta dos judeus (versículo 57 ) à qual Jesus respondeu tinha que ver com a idade, não com a identidade. A resposta de Jesus logicamente tinha que ver com a sua idade, com a extensão de sua existência. É interessante notar que não se faz jamais esforço de aplicar e·gó ei·mí ao espírito santo como título.

Diz A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical Research, de A. T. Robertson: “O verbo [ei·mí] . . . Às vezes expressa existência qual predicado, assim como qualquer outro verbo, como em [e·gó ei·mí] (Jo. 8:58).” — Nashville, Tenn., EUA; 1934, p. 394.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, pp. 1582, 1583, em inglês.
Atos 20:28:

So reza: “Atendei a vós mesmos e a todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para governardes a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.” (Al, CBC, IBB usam fraseologia similar.) Mas, na NM, a parte final do versículo reza: “com o sangue do seu próprio [Filho]”. (BJ reza de modo similar. Também BLH, BF, BMD rezam “por meio do sangue do seu próprio Filho”.)
Que tradução(ões) concorda(m) com 1 João 1:7, que diz: “O sangue de Jesus, seu Filho [de Deus], purifica-nos de todo o pecado”? (Veja também Revelação 1:4-6.) Segundo expresso em João 3:16, enviou Deus a seu Filho unigênito, ou ele próprio veio como homem, para que tenhamos vida? Não foi o sangue de Deus, mas o de seu Filho que foi derramado.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, p. 1580, em inglês.
Romanos 9:5:

BJ reza: “Aos quais pertencem os patriarcas, e dos quais descende o Cristo, segundo a carne, que é, acima de tudo, Deus bendito pelos séculos! Amém.” (Al, So rezam de modo similar.) Mas, na NM, a parte final do versículo reza: “de quem procedeu o Cristo segundo a carne: Deus, que é sobre todos, seja bendito para sempre. Amém”. (ABV, NTV usam fraseologia similar à da NM.)

Diz este versículo que Cristo é “acima de tudo” e que, por conseguinte, é Deus? Ou refere-se a Deus e a Cristo como pessoas distintas e diz que Deus é “acima de tudo”? Que tradução de Romanos 9:5 concorda com Romanos 15:5, 6, que primeiro distingue Deus de Cristo Jesus e daí insta com os leitores para que ‘glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo’? (Veja também 2 Coríntios 1:3 e Efésios 1:3.) Considere o que se segue em Romanos, capítulo 9. Os versículos 6-13  mostram que o cumprimento do propósito de Deus não depende da herança segundo a carne, mas da vontade de Deus. Os versículos 14-18  fazem referência à mensagem de Deus a Faraó, segundo registrada em Êxodo 9:16, para sublinhar o fato de que Deus é acima de tudo. Nos versículos 19-24  a superioridade de Deus é ilustrada adicionalmente por meio de uma analogia com um oleiro e os vasos de barro que ele faz. Quão apropriada é, pois, a expressão no versículo 5  : “Deus, que é sobre todos, seja bendito para sempre. Amém”! — NM.

The New International Dictionary of New Testament Theology diz: “Rom. 9:5 é contestado. . . . Seria fácil e perfeitamente possível em sentido lingüístico aplicar essa expressão a Cristo. O versículo, então, rezaria: ‘Cristo, que é Deus sobre todos, bendito para sempre. Amém.’ Mesmo assim, Cristo não seria absolutamente igualado a Deus, mas apenas descrito como sendo de natureza divina, pois a palavra theos está sem artigo. . . . A explicação muito mais provável é que essa declaração é uma doxologia dirigida a Deus.” — (Grand Rapids, Mich., EUA; 1976), traduzido do alemão, Vol. 2, p. 80.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, pp. 1580, 1581, em inglês.
Filipenses 2:5, 6:

ALA reza: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus.” (So usa fraseologia semelhante. IBB reza: “não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar”.) Mas, na NM, a parte final dessa passagem reza: “o qual, embora existisse em forma de Deus, não deu consideração a uma usurpação [grego, har·pagmón], a saber, que devesse ser igual a Deus”. (RS, NE, TEV, NAB transmitem a mesma idéia.)
Que idéia concorda com o contexto? O  versículo 5 aconselha os cristãos a imitar a Cristo no assunto considerado aqui. Poderiam eles ser instados a não considerar o “ser igual a Deus” como “uma usurpação”, mas um direito que lhes cabe? Certamente que não! Mas podem imitar aquele que “não deu consideração a uma usurpação, a saber, que devesse ser igual a Deus”. (NM) (Compare com Gênesis 3:5.) Esta última tradução concorda também com o próprio Jesus Cristo, que disse: “O Pai é maior do que eu.” — João 14:28.

The Expositor’s Greek Testament diz: “Não conseguimos encontrar nenhuma passagem onde [har·pá·zo], ou qualquer palavra derivada dela [incluindo har·pag·món], tem o sentido de ‘ter posse’, ‘reter’. Parece significar invariavelmente ‘apoderar-se’, ‘arrancar violentamente’. Portanto, não se pode transformar o verdadeiro sentido de ‘apossar-se’ para um totalmente diferente, para o de ‘apegar-se’.” — (Grand Rapids, Mich., EUA; 1967), editado por W. Robertson Nicoll, Vol. III, pp. 436, 437.
Colossenses 2:9

Al reza: “Nele [Cristo] habita corporalmente toda a plenitude da divindade [grego, the·ó·te·tos].” (Uma idéia similar é transmitida nas versões IBB, BJ, So, MC.) Todavia, NM reza: “É nele que mora corporalmente toda a plenitude da qualidade divina.” (BLH reza “natureza de Deus”, em vez de “Divindade”. Compare com 2 Pedro 1:4.)

Admite-se que nem todos dão a mesma interpretação a Colossenses 2:9. Mas o que está de acordo com o resto da carta inspirada aos colossenses? Possuía Cristo em si algo que era dele por ser ele Deus e parte de uma Trindade? Ou é “a plenitude” que reside nele algo que veio a ser dele por causa da decisão de outra pessoa? Colossenses 1:19 (Al, So) diz que toda a plenitude residia em Cristo porque “foi do agrado do Pai” que assim fosse. Ne diz que “o Pai quis”.

Considere o contexto imediato de Colossenses 2:9: No versículo 8 , os leitores são advertidos para não serem desencaminhados pelos que ensinam filosofia e tradições humanas. Diz-se-lhes também que em Cristo “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”, e insta-se com eles para que ‘andem nele’, sejam “nele radicados e edificados, e confirmados na fé”. (Versículos 3, 6, 7 . É nele, e não nos originadores ou instrutores de filosofia humana, que reside uma “plenitude” preciosa. Dizia o apóstolo Paulo ali que a “plenitude” que estava em Cristo fez com que Cristo fosse o próprio Deus? Não segundo Colossenses 3:1, onde se diz que Cristo está “assentado à direita de Deus”. — Veja ALA, IBB, BJ, So.
Segundo o Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, the·ó·tes (a forma nominativa, da qual the·ó·te·tos se derivou) significa “divindade, natureza divina”. (Oxford, Inglaterra, 1968, p. 792) O fato de Jesus ser verdadeiramente “divindade”, ou de “natureza divina”, não faz com que ele como Filho de Deus seja coigual e coeterno com o Pai, assim como o fato de todos os humanos fazerem parte da “humanidade” ou da “natureza humana” não faz com que sejam coiguais ou todos da mesma idade.

Tito 2:13:
IBB reza: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” (ABV, PIB, BJ usam fraseologia similar.) Entretanto, NM reza: “ao passo que aguardamos a feliz esperança e a gloriosa manifestação do grande Deus e do Salvador de nós, Cristo Jesus.” (NAB traduz de modo similar.)

Que tradução concorda com Tito 1:4, que faz menção de “Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador”? Embora as Escrituras também se refiram a Deus como Salvador, este texto faz claramente distinção entre ele e Cristo Jesus, aquele por meio de quem Deus provê a salvação.

Alguns argumentam que Tito 2:13 indica que Cristo é tanto Deus como Salvador. É interessante notar que ALA, ABV, PIB, BJ vertem Tito 2:13 de tal forma que pode ser interpretado como dando margem a esse conceito, mas não seguem a mesma regra na tradução de 2 Tessalonicenses 1:12. Henry Alford, em The Greek Testament, diz: “Eu sugeriria que [uma tradução que claramente diferencia Deus e Cristo, em Tito 2:13] satisfaz todos os requisitos gramaticais da sentença: que isto é tanto estrutural como contextualmente mais provável e está mais de acordo com o modo de escrever do Apóstolo.” — (Boston, EUA, 1877), Vol. III, p. 421.

Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, pp. 1581, 1582, em inglês.
Hebreus 1:8:
IBB reza: “Do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos.” (Al, ALA, ABV, BJ, So, BMD vertem de modo similar.) Todavia, NM reza: “Com referência ao Filho: ‘Deus é o teu trono para todo o sempre.’” (AT, Mo, TC, By transmitem a mesma idéia.)

Que tradução está em harmonia com o contexto? Os versículos precedentes dizem que Deus está falando, não que se esteja falando a ele; e o versículo seguinte usa a expressão “Deus, o teu Deus”, mostrando que aquele a quem se fala não é o Deus Altíssimo, mas é adorador desse Deus. Hebreus 1:8 cita do Salmo 45:6, que originalmente foi dirigido a um rei humano de Israel. Obviamente, o escritor bíblico deste salmo não pensava que esse rei humano fosse o Deus Todo-poderoso. Antes, o Salmo 45:6, na MC, diz: “O teu trono, como o trono de Deus.” (BJ [versículo 7] diz: “Teu trono é de Deus.”) Diz-se que Salomão, que é bem provavelmente o rei a quem o Salmo 45 foi dirigido originalmente, se sentou “no trono de Jeová”. (1 Crô. 29:23, NM) Em harmonia com o fato de que Deus é o “trono”, ou a Fonte e o Sustentador da realeza de Cristo, Daniel 7:13, 14 e Lucas 1:32 mostram que Deus lhe confere tal autoridade.

Hebreus 1:8, 9 cita do Salmo 45:6, 7, relativo ao qual o erudito bíblico B. F. Westcott diz: “A LXX. admite dois modos de verter: [ho the·ós] pode ser considerado um vocativo em ambos os casos (Teu trono, ó Deus, . . . portanto, ó Deus, Teu Deus . . . ) ou pode ser considerado o sujeito (ou o predicado) no primeiro caso (Deus é Teu Trono, ou Teu trono é Deus . . . ), e um aposto de [ho the·ós sou] no segundo caso, (Portanto, Deus, o Teu Deus . . . ) . . . É bem improvável que [’Elo·hím] no original fosse dirigido ao rei. A conclusão a que se chega, pois, é contra a crença de que [ho the·ós] seja um vocativo na LXX. Assim, de modo geral, parece melhor adotar na primeira oração a tradução: Deus é Teu trono (ou: Teu trono é Deus), isto é, ‘Teu reino funda-se em Deus, a Rocha inabalável’.” — The Epistle to the Hebrews (Londres, 1889), pp. 25, 26.
1 João 5:7, 8:

Al reza: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num.” (So também inclui esta passagem trinitária.) Entretanto, NM não inclui as palavras “no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra.” (PIB, BV, CBC, LR também excluem a passagem trinitária.)

A respeito desta passagem trinitária, o crítico textual F. H. A. Scrivener escreveu: “Não precisamos hesitar em declarar a nossa convicção de que as palavras controvertidas não foram escritas por São João: que foram originalmente transpostas da margem para as cópias latinas na África, onde haviam sido colocadas como nota explicativa pia e ortodoxa referente ao versículo 8  : que, do latim, penetraram em dois ou três códices gregos posteriores, e daí no texto impresso em grego, lugar a que não tinham nenhum direito.” — A Plain Introduction to the Criticism of the New Testament (Cambridge, 1883, terceira ed.), p. 654.
Uma nota ao pé da página da BJ diz que “o texto dos vv. 7-8  [a passagem trinitária] está acrescido na Vulg. de um inciso . . . ausente nos antigos mss. gregos, nas antigas versões e nos melhores mss. da Vulg., e que parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto.” — Edições Paulinas de 1981, S. Paulo, Brasil, p. 1597.

A obra A Bíblia Explicada diz: “Nos versículos 7, 8  devemos omitir as seguintes palavras: “No céu, o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra”, por não se encontrarem nos melhores manuscritos.” — S. E. McNair (Casa Publ. Assembl. Deus, Rio de Janeiro, Brasil, 1985), p. 489.

Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de 1984, p. 1580, em inglês.
Outros textos que os trinitários dizem que expressam elementos do seu dogma.
Note que o primeiro destes textos se refere apenas ao Filho; o outro a ambos, o Pai e o Filho; nem um nem outro menciona o Pai, o Filho e o Espírito Santo, tampouco diz que constituem um só Deus.
João 2:19-22:

Pelo que Jesus disse aqui, queria ele dizer que ressuscitaria a si próprio dentre os mortos? Significa isso que Jesus é Deus, visto que Atos 2:32 diz: “A este Jesus Deus ressuscitou”? De forma alguma. Tal ponto de vista estaria em conflito com Gálatas 1:1, que atribui a ressurreição de Jesus ao Pai, não ao Filho. Mediante uma expressão similar, em Lucas 8:48, Jesus é citado dizendo a uma mulher: “A tua fé te salvou.” Curou ela a si própria? Não; foi o poder de Deus, por intermédio de Cristo, que a curou porque ela tinha fé. (Luc. 8:46; Atos 10:38) Da mesma forma, Jesus, pela sua perfeita obediência como homem, proveu a base moral para que o Pai o ressuscitasse dentre os mortos, reconhecendo assim a Jesus como Filho de Deus. Por causa de seu proceder fiel na vida, podia-se dizer corretamente que Jesus foi ele próprio responsável pela sua ressurreição.

Diz A. T. Robertson em Word Pictures in the New Testament: “Relembre [João] 2:19 onde Jesus disse: ‘E em três dias o levantarei.’ Ele não queria dizer que ressuscitaria a si próprio dentre os mortos independente do Pai como agente ativo (Rom. 8:11).” — (Nova Iorque, 1932), Vol. V, p. 183.
João 10:30:

Ao dizer: “Eu e o Pai somos um”, queria Jesus dizer que eles eram iguais? Alguns trinitários dizem que sim. Mas, em João 17:21, 22, Jesus orou a respeito de seus seguidores: “A fim de que todos sejam um”, e acrescentou: “para que sejam um, como nós o somos”. Usou a mesma palavra grega (hen) para “um” em todos estes casos. Obviamente, os discípulos de Jesus não se tornam todos parte da Trindade. Mas participam sim da união de propósito com o Pai e com o Filho, a mesma espécie de união que une Deus e Cristo.

Em que posição coloca a crença da Trindade os que se apegam a ela?
Coloca-os numa posição muito perigosa. É incontestável a evidência de que o dogma da Trindade não se encontra na Bíblia, tampouco está em harmonia com o que a Bíblia ensina. (Veja as páginas precedentes.)
Apresenta uma imagem flagrantemente deturpada do verdadeiro Deus. Contudo, Jesus Cristo disse: “Vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:23, 24) Assim, Jesus tornou claro que aqueles cuja adoração não é “em verdade”, que não está em harmonia com a verdade apresentada na própria Palavra de Deus, não são “verdadeiros adoradores”. Jesus disse aos líderes religiosos judaicos do primeiro século: “Por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. Hipócritas! bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” (Mat. 15:6-9, IBB) Isso se aplica com força igual aos dentro da cristandade hoje que ensinam tradições humanas em preferência às verdades claras da Bíblia.

Quanto à Trindade, o Credo de Atanásio diz (em português) que cada um dos membros é “imenso” (ilimitado). Os que ensinam essa doutrina amiúde dizem que é um “mistério”. Obviamente tal Deus trinitário não é aquele que Jesus tinha em mente quando disse: “Adoramos o que conhecemos.” (João 4:22, IBB) Conhece realmente o Deus que adora?

Cada um de nós confronta-se com perguntas sérias: Será que amamos sinceramente a verdade? Queremos realmente uma relação aprovada com Deus? Nem todos amam genuinamente a verdade. Muitos colocam a aprovação de seus parentes e amigos acima do amor à verdade e a Deus. (2 Tes. 2:9-12; João 5:39-44) Mas, conforme Jesus disse numa oração fervorosa a seu Pai celestial: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3, NM) E o Salmo 144:15 declara verazmente: “Feliz o povo cujo Deus é Jeová!” — NM.


Raciocínios extras
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▪ Um livro do ensino médio, Danske Verdensreligioner—Kristendom (Religiões Mundiais na Dinamarca), publicado em 2007, descreveu as Testemunhas de Jeová como uma minoria cristã que segue de perto a Bíblia. Na verdade, as Testemunhas de Jeová são a terceira maior denominação cristã na Dinamarca.
No entanto, um bispo da Igreja Nacional Dinamarquesa criticou duramente a decisão da autora de incluir as Testemunhas de Jeová no livro. Por quê? “Ainda estou para encontrar um teólogo que considere [as Testemunhas de Jeová] cristãs”, disse o bispo. “Elas negam a Trindade, o coração da religião cristã.”

A autora do livro, a socióloga de religião Annika Hvithamar, destacou que quando as pessoas respondem por que se consideram cristãs, raramente dizem que é por acreditarem que Deus é uma Trindade. Além disso, uma parte do livro com o tema “Você é cristão?” diz: “A doutrina da Trindade é um dos problemas mais difíceis da teologia cristã.” O livro acrescenta: “Sempre foi difícil explicar para os cristãos que não estudaram teologia por que o Deus cristão continua sendo um só deus e não três deuses.”

O que a Bíblia ensina sobre Deus e Jesus é claro e simples. Não é difícil de entender. Nem a palavra nem o conceito de “Trindade” são encontrados na Palavra de Deus. A Bíblia diz claramente que Jesus Cristo é o Filho primogênito de Deus. (Colossenses 1:15) Também mostra que Jesus é o “mediador entre Deus e homens”. (1 Timóteo 2:5) Sobre o Pai, a Bíblia diz: “Tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” — Salmo 83:18.

As Testemunhas de Jeová acreditam que ter fé em Jesus é vital. (João 3:16) Por isso, levam a sério a ordem que ele deu: “Está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.’” (Mateus 4:10) Com certeza, alguém que se esforça para obedecer às ordens de Jesus pode ser chamado de cristão.




Espírito

 Definição: O termo hebraico rú·ahh e o grego pneú·ma, amiúde traduzidos por “espírito”, têm diversos significados. Todos referem-se àquilo que é invisível à vista humana e que dá evidência de força em movimento. Os termos hebraico e grego são usados com referência a (1) vento, (2) força ativa de vida nas criaturas terrestres, (3) força impelente que emana do coração figurado da pessoa e que a faz dizer e realizar coisas dum determinado modo, (4) declarações inspiradas que se originam duma fonte invisível, (5) pessoas espirituais e (6) força ativa de Deus, ou espírito santo. Diversos destes usos são considerados aqui em conexão com os tópicos que podem surgir no ministério de campo.
 
Que é o espírito santo?
Uma comparação dos textos bíblicos que se referem ao espírito santo indica que se fala de pessoas ficarem ‘cheias’ com tal espírito santo; que elas podem ser ‘batizadas’ com ele; e que podem ser ‘ungidas’ com ele. (Luc. 1:41; Mat. 3:11; Atos 10:38) Nenhuma destas expressões seria apropriada se o espírito santo fosse uma pessoa.
 
Jesus também se referiu ao espírito santo como “ajudador” (grego: pa·rá·kle·tos), e disse que este ajudador ‘ensinaria’, ‘daria testemunho’, ‘falaria’ e ‘ouviria’. (João 14:16, 17, 26; 15:26; 16:13) Não é incomum nas Escrituras que algo seja personificado. Por exemplo, diz-se que a sabedoria tem “filhos”. (Luc. 7:35) Fala-se do pecado e da morte como sendo reis. (Rom. 5:14, 21) Embora alguns textos digam que o espírito “falou”, outras passagens tornam claro que isto foi feito mediante anjos ou humanos. (Atos 4:24, 25; 28:25; Mat. 10:19, 20; compare Atos 20:23 com  21:10, 11.) Em 1 João 5:6-8, não só o espírito, mas também “a água, e o sangue” são mencionados como ‘dando testemunho’. Portanto, nenhuma das expressões encontradas nestes textos provam em si mesmas que o espírito santo seja uma pessoa.
 
A correta identificação do espírito santo deve ajustar-se a todos os textos que se referem a esse espírito. Com tal conceito, é lógico concluir que o espírito santo seja a força ativa de Deus. Não é uma pessoa, mas a poderosa força que Deus faz emanar de si mesmo para realizar sua santa vontade. — Sal. 104:30; 2 Ped. 1:21; Atos 4:31.

O que fornece evidência de que a pessoa realmente tem o “espírito santo”?
Luc. 4:18, 31-35: “[Jesus leu do rolo do profeta Isaías:] ‘O espírito de Jeová está sobre mim, porque me ungiu para declarar boas novas’ . . . E desceu a Cafarnaum, uma cidade da Galiléia. E ele os ensinava no sábado; e ficaram assombrados com o seu modo de ensinar, porque a sua palavra era com autoridade. Ora, havia na sinagoga um homem com um espírito, um demônio impuro, e ele gritava com voz alta . . . Mas Jesus censurou-o, dizendo: ‘Cala-te e sai dele.’ Assim, depois de lançar o homem no meio deles, saiu dele o demônio sem lhe fazer dano.” (O que forneceu evidência de que Jesus possuía o espírito de Deus? O relato não diz que ele estremeceu ou gritou ou andou de um lado para outro com fervor. Em vez disso, conta-nos que ele falou com autoridade. É digno de nota, porém, que nessa ocasião um espírito demoníaco deveras induziu um homem a gritar e a cair no chão.)
 
Atos 1:8 diz que quando os seguidores de Jesus recebessem o espírito santo seriam testemunhas dele. Segundo Atos 2:1-11, quando eles efetivamente receberam esse espírito, os observadores ficaram impressionados pelo fato de que, embora os que falavam fossem todos galileus, falavam sobre as coisas magníficas de Deus em línguas que eram familiares aos muitos estrangeiros presentes. Mas o registro não diz que houve quaisquer arrebatamentos emocionais da parte dos que receberam o espírito.
 
É digno de nota que quando Elisabete recebeu o espírito santo e exprimiu “um alto grito” ela não estava numa reunião para adoração, mas cumprimentava uma parenta que a visitava. (Luc. 1:41, 42) Quando, segundo relatado em Atos 4:31, o espírito santo caiu sobre discípulos reunidos, o lugar foi abalado, mas o efeito desse espírito sobre os discípulos foi, não de estremecerem nem de rolarem de um lado para outro, mas de ‘falarem a palavra de Deus com denodo’. Da mesma forma hoje, o destemor em falar a palavra de Deus, o empenhar-se zelosamente na obra de dar testemunho — estas coisas dão evidência de que a pessoa tem espírito santo.
 
Gál. 5:22, 23: “Os frutos do espírito são amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio.” (São tais frutos, em vez de arrebatamentos de fervor religioso, que a pessoa deveria procurar ao buscar encontrar o povo que verdadeiramente possui o espírito de Deus.)
 
Prova a habilidade de falar com grande emoção numa língua que a pessoa jamais estudou que ela possui o espírito de Deus?Realizam-se em nossos dias curas milagrosas por intermédio do espírito de Deus?
Quem é batizado com espírito santo?
Existe uma parte espiritual do homem que sobrevive à morte do corpo?
 
Eze. 18:4: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Fi, PIB, So, Tr e Al traduzem todas o termo hebraico né·fesh neste versículo por “alma”, afirmando assim que é a alma que morre. Algumas traduções que vertem né·fesh por “alma” em outras passagens usam a expressão “o homem” ou “a pessoa” neste versículo. Portanto, né·fesh, a alma, é a pessoa, não uma parte imaterial dela que sobrevive quando seu corpo morre.) (Para obter outros detalhes, veja o tópico geral “Alma”.)
Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” (O termo hebraico aqui traduzido “espírito” é derivado de rú·ahh. Alguns tradutores vertem-no por “fôlego”. Quando essa rú·ahh, ou força ativa de vida, deixa o corpo, perecem os pensamentos da pessoa; não continuam em outro domínio.)
Veja "Inferno" no Post "raciocínio 001"
 
Ecl. 3:19-21: “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade. Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó. Quem é que conhece o espírito dos filhos da humanidade, se ele vai para cima; e o espírito do animal, se ele vai para baixo, para a terra?” (Por causa do pecado e da morte herdados de Adão, todos os humanos morrem e retornam ao pó, como se dá com os animais. Mas, possui todo humano um espírito que continua a viver como personalidade inteligente depois de deixar de funcionar no corpo? Não; o versículo 19  responde que os humanos e os animais “todos eles têm apenas um só espírito”. Com base apenas na observação humana, ninguém pode responder com autoridade à pergunta formulada no versículo 21  a respeito do espírito. Mas, a Palavra de Deus responde que não há nada que os humanos tenham em resultado de nascimento que lhes dê superioridade sobre os animais, ao morrerem. Todavia, devido à provisão misericordiosa de Deus mediante Cristo, abriu-se aos humanos que exercem fé a perspectiva de viverem para sempre, mas não aos animais. Para muitos da humanidade, isso se tornará possível pela ressurreição, quando a força ativa da parte de Deus os revivificará.)
 
Luc. 23:46: “Jesus exclamou com voz alta e disse: ‘Pai, às tuas mãos confio o meu espírito [grego: pneú·má].’ Dizendo isso, expirou.” (Observe que Jesus expirou. Quando seu espírito saiu ele não estava a caminho do céu. Não foi senão no terceiro dia depois disso que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. Daí, conforme Atos 1:3, 9 mostra, passaram-se mais 40 dias antes de ele ascender ao céu. Portanto, qual é o significado do que Jesus disse na ocasião de sua morte? Ele dizia que sabia que, ao morrer, suas perspectivas de vida futura dependiam inteiramente de Deus. Para comentários adicionais a respeito do ‘espírito que retorna a Deus’, veja agora "Alma"

Alma

Definição: Na Bíblia, “alma” é a tradução do termo hebraico né·fesh e do grego psy·khé. O emprego bíblico mostra que alma é uma pessoa ou um animal, ou a vida que uma pessoa ou um animal usufrui. Para muitos, porém, “alma” significa a parte imaterial ou espiritual de um ser humano, que sobrevive à morte do corpo físico. Outros entendem que seja o princípio da vida. Mas esses últimos conceitos não são ensinamentos bíblicos.
Que diz a Bíblia, ajudando-nos a entender o que a alma é?
Gên. 2:7: “Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo e a soprar nas suas narinas o fôlego de vida, e o homem veio a ser uma alma vivente.” (Note que não diz aqui que se deu ao homem uma alma, mas que ele veio a ser uma alma, uma pessoa viva.) (A parte da palavra hebraica traduzida aqui por “alma” é né·fesh. ALA, IBB e So concordam com essa tradução. VB, BJ e BMD vertem-na “ser”. So diz entre parêntesis “pessoa”.)
1 Cor. 15:45: “Até mesmo está escrito assim: ‘O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente.’ O último Adão tornou-se espírito vivificante.” (Portanto, as Escrituras Gregas Cristãs concordam com as Escrituras Hebraicas sobre o que a alma é.) (A palavra grega traduzida aqui por “alma” é o caso acusativo de psy·khé. Al, IBB, PIB, BJ, BMD e So também rezam “alma”. ALA, BLH e NTI dizem “ser”.)
1 Ped. 3:20: “Nos dias de Noé . . . poucas pessoas, isto é, oito almas, foram levadas a salvo através da água.” (A palavra grega traduzida aqui por “almas” é psy·khaí, o plural de psy·khé. Al, IBB, VB e CT também rezam “almas”. ABV, PIB, BMD, BV e So dizem “pessoas”.)
Gên. 9:5: “Além disso, exigirei de volta vosso sangue das vossas almas [ou: “vidas”; em hebraico, de né·fesh].” (Diz-se aqui que a alma tem sangue.)
Jos. 11:11: “Foram golpear toda alma [em hebraico, néfesh] que havia nela com o fio da espada.” (Mostra-se aqui que a alma é algo que pode ser tocado pela espada, de modo que essas almas não poderiam ter sido espíritos.)
Onde diz a Bíblia que os animais são almas?
Gên. 1:20, 21, 24, 25: “Deus prosseguiu, dizendo: ‘Produzam as águas um enxame de almas viventes* . . .’ E Deus passou a criar os grandes monstros marinhos e toda alma vivente que se move, que as águas produziram em enxames segundo as suas espécies, e toda criatura voadora alada segundo a sua espécie. . . . E Deus prosseguiu, dizendo: ‘Produza a terra almas viventes segundo as suas espécies . . .’ E Deus passou a fazer o animal selvático da terra segundo a sua espécie, e o animal doméstico segundo a sua espécie e todo animal movente do solo segundo a sua espécie.” (*Em hebraico, a palavra aqui é né·fesh. Al reza “alma”. Algumas traduções a vertem “animais”.)
Lev. 24:17, 18: “Caso um homem golpeie fatalmente qualquer alma [hebraico, né·fesh] do gênero humano, sem falta deve ser morto. E quem golpear fatalmente a alma [hebraico, né·fesh] dum animal doméstico deve dar compensação por ela, alma por alma.” (Note que a mesma palavra hebraica para alma é aplicada tanto à humanidade como aos animais.)
Rev. 16:3: “Este se tornou em sangue como de um morto, e morreu toda alma* vivente, sim, as coisas no mar.” (Assim, as Escrituras Gregas Cristãs também mostram que os animais são almas.) (*Em grego, a palavra aqui é psy·khé. VB, Al e Tr vertem-na “alma”. Algumas traduções usam o termo “seres”; NTI diz “peixes” e Pe, “animal”.)
Reconhecem outros eruditos que não são Testemunhas de Jeová que é isso que a Bíblia diz ser a alma?
“Não existe nenhuma dicotomia [divisão] do corpo e da alma no V[elho] T[estamento]. O israelita via as coisas de modo concreto, na sua totalidade, e assim considerava os homens como pessoas, não como compostos. O termo nepeš [né·fesh], embora traduzido pela nossa palavra alma, jamais significa alma distinta do corpo ou da pessoa individual. . . . O termo [psy·khé] é a palavra do N[ovo] T[estamento] que corresponde a nepeš. Pode significar o princípio de vida, a própria vida ou o ser vivente.” — New Catholic Encyclopedia (1967), Vol. XIII, pp. 449, 450.
“O termo hebraico para ‘alma’ (nefesh, aquilo que respira) foi usado por Moisés . . ., significando um ‘ser animado’ e aplicável igualmente a seres não-humanos. . . . O emprego de psychē (‘alma’) no Novo Testamento era comparável a nefesh.” — The New Encyclopædia Britannica (1976), Macropædia, Vol. 15, p. 152.
“A crença de que a alma continua sua existência após a dissolução do corpo é um assunto de especulação filosófica ou teológica e não de simples fé, e, concordemente, não é expressamente ensinada em parte alguma da Escritura Sagrada.” — The Jewish Encyclopedia (1910), Vol. VI, p. 564.
Pode a alma humana morrer?
Eze. 18:4: “Eis que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai, assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A alma* que pecar — ela é que morrerá.” (*Em hebraico reza “o né·fesh”. VB, IBB, ALA, Al, So e Tr vertem-no “a alma”. Algumas traduções dizem “a pessoa”, “aquele” ou “quem”.
Mat. 10:28: “Não fiqueis temerosos dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma [ou: “vida”]; antes, temei aquele que pode destruir na Geena tanto a alma* como o corpo.” (*Em grego é o caso acusativo de psy·khé. PC, ABC, So, BMD, BJ, PIB, MC e LR o vertem “alma”.)
Atos 3:23: “Deveras, toda alma [grego, psy·khé] que não escutar esse Profeta será completamente destruída dentre o povo.”
É possível almas (pessoas) humanas viverem para sempre?
Veja “Vida”.
É a alma o mesmo que espírito?
Ecl. 12:7: “Então o pó retorna à terra, assim como veio a ser, e o próprio espírito [ou: força de vida; em hebraico, rú·ahh] retorna ao verdadeiro Deus que o deu.” (Note que a palavra hebraica para espírito é rú·ahh; mas a palavra traduzida por alma é né·fesh. Esse texto não significa que na morte o espírito viaja até a presença pessoal de Deus; antes, toda e qualquer perspectiva de a pessoa viver novamente depende de Deus. Numa linguagem similar, podemos dizer que, se os pagamentos exigidos não forem efetuados pelo comprador de um terreno, o terreno “retorna” a seu dono.) (Al, IBB, ALA, MC, BJ, BMD e So traduzem todas rú·ahh por “espírito”. CBC reza “sopro de vida”.)
Ecl. 3:19: “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito [em hebraico: rú·ahh].” (Assim, tanto a humanidade como os animais têm, segundo se indica, o mesmo rú·ahh, ou espírito. Para comentários sobre os versículos 20 e 21 , veja espírito.
Heb. 4:12: “A palavra de Deus é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma [em grego, psy·khés; “vida”, NE] e do espírito [grego, pneú·ma·tos], e das juntas e da sua medula, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração.” (Observe que a palavra grega para “espírito” não é a mesma palavra usada para “alma”.)
Continua a ter vida consciente uma pessoa depois de o espírito deixar o corpo?
Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito [em hebraico, rú·ahh], ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” (CBC, PIB e Tr [145:4] aqui traduzem rú·ahh por “espírito”. BV diz “alento” e BMD, “sopro”.) (Também Salmo 104:29.)
Donde se originou a crença da cristandade numa alma imaterial, imortal?
“O conceito cristão de uma alma espiritual criada por Deus e implantada no corpo por ocasião da concepção, para fazer do homem um todo vivente, é fruto de um longo desenvolvimento de filosofia cristã. Foi só com Orígenes [falecido em c. 254 EC], no Oriente, e S. Agostinho [falecido em 430 EC], no Ocidente, que se estabeleceu ser a alma uma substância espiritual e se formou um conceito filosófico de sua natureza. . . . Sua doutrina [de Agostinho] . . . devia muito (incluindo algumas falhas) ao neoplatonismo.” — New Catholic Encyclopedia (1967), Vol. XIII, pp. 452, 454.
“O conceito da imortalidade é produto do pensamento grego, ao passo que a esperança de uma ressurreição pertence ao pensamento judaico. . . . Após as conquistas de Alexandre, o judaísmo absorveu aos poucos conceitos gregos.” — Dictionnaire Encyclopédique de la Bible (Valence, França; 1935), editado por Alexandre Westphal, Vol. 2, p. 557.
“A imortalidade da alma é uma idéia grega concebida nos antigos cultos de mistério e elaborada pelo filósofo Platão.” — Presbyterian Life, de 1.° de maio de 1970, p. 35.
“Cremos que há tal coisa como a morte? . . . Não é ela a separação entre a alma e o corpo? E estar morto é o término disso; quando a alma existe dentro de si mesma, e é libertada do corpo e o corpo é libertado da alma, o que é isso senão a morte? . . . E admite a alma a morte? Não. Então é a alma imortal? Sim.” — Fédon de Platão, Secs. 64, 105, publicado em Great Books of the Western World (1952), editado por R. M. Hutchins, Vol. 7, pp. 223, 245, 246.
“O problema da imortalidade, conforme vimos, atraía a séria atenção dos teólogos babilônios. . . . Nem o povo nem os líderes do pensamento religioso jamais encararam a possibilidade de aniquilação total daquilo que certa vez veio à existência. A morte era uma passagem para outra espécie de vida.” — The Religion of Babylonia and Assyria (Boston, EUA, 1898), de M. Jastrow, Jr., p. 556.

Jesus Cristo
Definição: O Filho unigênito de Deus, o único Filho produzido só por Jeová. Este Filho é o primogênito de toda a criação. Por meio dele foram criadas todas as outras coisas no céu e na terra. Ele é o segundo maior personagem do universo. Foi este Filho que Jeová enviou à terra para dar sua vida como resgate pela humanidade, abrindo assim a oportunidade de vida eterna para os descendentes de Adão que exercessem fé. Este mesmo Filho, restabelecido à glória celestial, governa agora como Rei, com autoridade para destruir todos os iníquos e para executar o propósito original de seu Pai para com a terra. A forma hebraica do nome Jesus significa “Jeová É Salvação”; Cristo é o equivalente do hebraico Ma·shí·ahh (Messias), que significa “Ungido”.
Foi Jesus Cristo uma pessoa real, histórica?
A própria Bíblia é a principal evidência de que Jesus Cristo é uma pessoa histórica. O registro dos Evangelhos não é uma narrativa vaga de eventos ocorridos em algum período não especificado e numa localidade não indicada. Diz claramente o período e o local de forma bem detalhada. A título de exemplo, veja Lucas 3:1, 2, 21-23.
Josefo, historiador judeu do primeiro século, mencionou o apedrejamento de “Tiago, irmão de Jesus que era chamado o Cristo”. (The Jewish Antiquities, Josefo, Livro XX, seção 200) Uma referência direta e bem favorável a Jesus, encontrada no Livro XVIII, seções 63, 64, tem sido questionada por alguns que afirmam que esta deve ter sido ou acrescentada mais tarde ou floreada pelos cristãos; mas, reconhece-se que o vocabulário e o estilo são basicamente os de Josefo, e a passagem é encontrada em todos os manuscritos disponíveis.
Tácito, historiador romano que viveu durante a última parte do primeiro século EC, escreveu: “Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.” — Tácito (São Paulo, Brasil, 1957), “Anais”, Vol. XXV, pp. 408, 409.
Com respeito a primitivas referências históricas não-cristãs a Jesus, The New Encyclopædia Britannica declara: “Esses relatos independentes provam que nos tempos antigos até mesmo os inimigos do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual foi disputada pela primeira vez, e em bases inadequadas, por diversos autores no fim do século 18, durante o século 19 e no início do século 20.” — (1976), Macropædia, Vol. 10, p. 145.
Foi Jesus Cristo simplesmente um homem bom?
É interessante que Jesus censurou certo homem que se dirigiu a ele pelo título de “Bom Instrutor”, pois Jesus reconhecia, não a si mesmo, mas a seu Pai como o padrão da bondade. (Mar. 10:17, 18) Entretanto, para estar à altura do que as pessoas em geral querem dizer quando afirmam que alguém é bom, Jesus certamente deve ter sido veraz. Deveras, até mesmo seus inimigos reconheciam que ele o era. (Mar. 12:14) Ele próprio disse que tivera uma existência pré-humana, que era Filho sem igual de Deus, que era o Messias, aquele cuja vinda fora predita em todas as Escrituras Hebraicas. Ou ele era o que afirmava ser, ou então era um grande impostor, mas nenhuma dessas opções dá margem ao conceito de que ele era meramente um homem bom. — João 3:13; 10:36; 4:25, 26; Luc. 24:44-48.
Foi Jesus meramente um profeta cuja autoridade era similar à de Moisés, Buda, Maomé e outros líderes religiosos?
O próprio Jesus ensinou que ele era o Filho sem igual de Deus (João 10:36; Mat. 16:15-17), o predito Messias (Mar. 14:61, 62), que tivera existência pré-humana no céu (João 6:38; 8:23, 58), que seria morto e depois ressuscitado no terceiro dia, e após isso retornaria aos céus. (Mat. 16:21; João 14:2, 3) Eram verídicas tais afirmações, e era ele assim realmente diferente de todos os demais profetas verdadeiros de Deus, estando em nítido contraste com todos os pretensos líderes religiosos? A verdade sobre este assunto se evidenciaria no terceiro dia após sua morte. Ressuscitou-o Deus nessa ocasião dentre os mortos, confirmando assim que Jesus Cristo falara a verdade e era deveras o Filho sem igual de Deus? (Rom. 1:3, 4) Mais de 500 testemunhas viram realmente Jesus vivo após sua ressurreição, e seus apóstolos fiéis foram testemunhas oculares quando começou a ascender de volta aos céus e depois desapareceu de sua vista numa nuvem. (1 Cor. 15:3-8; Atos 1:2, 3, 9) Tão plenamente convencidos ficaram de que ele fora ressuscitado dentre os mortos, que muitos deles arriscaram a vida para falar a outros sobre isso. — Atos 4:18-33.
Por que os judeus em geral não aceitaram a Jesus como o Messias?
A Encyclopædia Judaica diz: “Os judeus do período romano criam que [o Messias] seria suscitado por Deus para quebrar o jugo dos pagãos e governar sobre um reino restaurado de Israel.” (Jerusalém, 1971, Vol. 11, col. 1407) Eles queriam o livramento do jugo de Roma. A história judaica atesta que, à base da profecia messiânica registrada em Daniel 9:24-27, havia judeus que esperavam o Messias durante o primeiro século EC. (Luc. 3:15) Mas, essa profecia também relacionava sua vinda com o ‘encerramento do pecado’, e Isaías, capítulo 53, indicava que o próprio Messias morreria a fim de tornar isso possível. No entanto, os judeus em geral não viam a necessidade de alguém morrer pelos pecados deles. Acreditavam que desfrutavam uma condição justa perante Deus à base de sua descendência de Abraão. A Rabbinic Anthology declara: “Tão grande é o [mérito] de Abraão, que ele pode expiar todas as vaidades cometidas e mentiras proferidas por Israel neste mundo.” (Londres, 1938, C. Montefiore e H. Loewe, p. 676) Por rejeitarem a Jesus como Messias, os judeus cumpriram a profecia que predizia a respeito dele: “Era desprezado, e por isso nenhum caso fizemos dele.” — Isaías 53:3, So.
Antes de morrer, Moisés predisse que a nação se desviaria da adoração verdadeira e que, em conseqüência disso, lhes sobreviria a calamidade. (Leia Deuteronômio 31:27-29.) O livro de Juízes atesta que isto ocorreu repetidas vezes. Nos dias do profeta Jeremias, a infidelidade nacional levou a nação ao exílio em Babilônia. Por que permitiu Deus também que os romanos destruíssem Jerusalém e seu templo em 70 EC? De que infidelidade foi a nação culpada, de modo que Deus não a protegeu como fazia quando ela depositava confiança nele? Foi pouco antes disso que ela rejeitou a Jesus como o Messias.
É Jesus Cristo na realidade Deus?
João 17:3, ALA: “[Jesus orou a seu Pai:] A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro [“tu que és o único Deus verdadeiro”, BLH], e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Note que Jesus referiu-se, não a si mesmo, mas a seu Pai no céu como “o único Deus verdadeiro”.)
João 20:17, ALA: “Recomendou-lhe [a Maria Madalena] Jesus: ‘Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.’” (Portanto, para o ressuscitado Jesus, o Pai era Deus, assim como o Pai era Deus para Maria Madalena. É interessante que não encontramos nenhuma vez nas Escrituras o Pai dirigindo-se ao Filho como “meu Deus”.)
Veja “Trindade”.
Prova João 1:1 que Jesus é Deus?
João 1:1, ALA: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [também BJ, BV, So, BMD, CBC].” NE reza: “O que Deus era, a Palavra era.” Mo diz que “o Logos era divino”. AT e Sd dizem-nos que “a Palavra era divina”. A tradução interlinear da ED reza “um deus era a Palavra”. NM reza: “A Palavra era um deus”; NTIV usa a mesma fraseologia.
O que esses tradutores vêem no texto grego que induz alguns deles a refrear-se de dizer que “o Verbo [“a Palavra”] era Deus”? O artigo definido (o) aparece na frente da primeira ocorrência de the·ós (Deus), mas não na frente da segunda ocorrência. A construção articular (quando o artigo aparece) do nome indica identidade, personalidade, ao passo que um nome predicativo, no singular, sem artigo e anteposto ao verbo (como está construída a sentença no grego) indica qualidade de uma pessoa. Portanto, o texto não diz que a Palavra (Jesus) era o mesmo que o Deus com quem estava, mas, antes, que o Verbo (a Palavra) era semelhante a um deus, era divino, era um deus. (Veja a edição de 1984 da NM, com referências, p. 1579, em inglês.)
O que queria dizer o apóstolo João quando escreveu João 1:1? Queria dizer que o próprio Jesus é Deus, ou talvez que Jesus é um só Deus com o Pai? No mesmo capítulo , versículo 18 , João escreveu: “Deus nunca foi visto por alguém [“nenhum homem”, KJ, Dy]. O Filho unigênito [“o deus unigênito”, NM], que está no seio do Pai, este o fez conhecer.” (Al) Tinha algum humano visto a Jesus Cristo, o Filho? Naturalmente que sim! Portanto, estava João afirmando que Jesus era Deus? Obviamente não. No fim do seu Evangelho, João resumiu os assuntos, dizendo: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, [não Deus, mas] o Filho de Deus.” — João 20:31, ALA.
Prova a exclamação de Tomé em João 20:28 que Jesus é verdadeiramente Deus?
João 20:28 (ALA) reza: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”
Não há objeção a se referir a Jesus como “Deus”, se isto é o que Tomé tinha em mente. Estaria em harmonia com a própria citação de Jesus dos Salmos em que se dirige a palavra a homens poderosos, juízes, pelo termo “deuses”. (João 10:34, 35, ALA; Sal. 82:1-6) Naturalmente, Cristo ocupa uma posição bem mais elevada do que tais homens. Devido à singularidade da sua posição em relação a Jeová, Jesus é mencionado em João 1:18 (NM) como “o deus unigênito”. (Veja também ALA, VB.) Isaías 9:6 (ALA) também descreve profeticamente Jesus como “Deus Forte”, mas não como o Deus Todo-poderoso. Tudo isso está em harmonia com o fato de Jesus ser descrito em João 1:1 como “um deus”, ou “divino”. (NM, AT).
O contexto nos ajuda a tirar disto a conclusão correta. Pouco antes da morte de Jesus, Tomé ouvira a oração de Jesus, na qual se dirigia a seu Pai como “o único Deus verdadeiro”. (João 17:3, ALA) Após sua ressurreição, Jesus enviou uma mensagem aos seus apóstolos, inclusive a Tomé, na qual dizia: “Subo . . . para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17, ALA) Após registrar o que Tomé disse quando realmente viu o ressuscitado Cristo e tocou nele, o apóstolo João declarou: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20:31, ALA) Portanto, se alguém concluiu, à base do que Tomé exclamou, que o próprio Jesus é “o único Deus verdadeiro”, ou que Jesus é “Deus Filho” trinitário, precisa reexaminar o que o próprio Jesus disse (v. 17 ) e a conclusão claramente expressa pelo apóstolo João (v. 31 ).
Indica Mateus 1:23 que Jesus era Deus quando estava na terra?
Mat. 1:23, ALA: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco [“Deus está conosco”, BJ]).”
Ao anunciar o iminente nascimento de Jesus, afirmou o anjo de Jeová que a criança seria o próprio Deus? Não, o anúncio foi: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo.” (Luc. 1:32, 35, ALA; grifo acrescentado.) E o próprio Jesus nunca afirmou ser Deus, mas, antes, “Filho de Deus”. (João 10:36, ALA; grifo acrescentado.) Jesus foi enviado ao mundo por Deus; assim, por meio deste Filho unigênito, Deus estava com a humanidade. — João 3:17; 17:8.
Não era incomum os nomes hebraicos incorporarem a palavra para Deus ou até mesmo uma forma abreviada do nome pessoal de Deus. Por exemplo, Eliata significa “Deus Veio”; Jeú significa “Jeová É Ele”; Elias significa “Meu Deus É Jeová”. Mas, nenhum desses nomes insinuava que o possuidor fosse o próprio Deus.
Qual é o significado de João 5:18?
João 5:18, ALA: “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”
Foram os judeus incrédulos que raciocinaram que Jesus procurava fazer-se igual a Deus por afirmar que Deus era seu Pai. Ao passo que se referia apropriadamente a Deus como seu Pai, Jesus nunca afirmou ser igual a Deus. Ele respondeu com franqueza aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai.” (João 5:19, ALA; veja também João 14:28; João 10:36.) Foram esses judeus incrédulos, também, que afirmaram que Jesus violava o sábado, mas também estavam errados quanto a isso. Jesus guardou a Lei com perfeição, e declarou: “É lícito fazer bem, aos sábados.” — Mat. 12:10-12, ALA.
Será que o fato de se prestar adoração a Jesus prova que ele é Deus?
Em Hebreus 1:6, os anjos são instruídos a ‘adorar’ a Jesus, de acordo com as traduções ALA, BJ, CBC, BV e So. NM diz “lhe prestem homenagem”. Em Mateus 14:33, diz-se, segundo as versões ALA, So, que os discípulos de Jesus o “adoraram”; outras traduções dizem que “mostraram-lhe reverência” (NAB), “prostraram-se diante dele” (BJ), “prostraram-se-lhe aos pés” (Pe), “prestaram-lhe então homenagem” (NM).
A palavra grega traduzida ‘adorar’ é pro·sky·né·o, que A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature diz que também era “usada para indicar o costume de prostrar-se diante duma pessoa e beijar-lhe os pés, a orla da sua veste, o chão”. (Chicago, EUA, 1979, Bauer, Arndt, Gingrich, Danker; 2.a ed. em inglês; p. 716) Este é o termo usado em Mateus 14:33 para expressar o que os discípulos fizeram para com Jesus; em Hebreus 1:6, para indicar o que os anjos devem fazer para com Jesus; em Gênesis 22:5, na Septuaginta grega, para descrever o que Abraão fez para com Jeová e em Gênesis 23:7 para descrever o que Abraão fez, em harmonia com o costume da época, para com pessoas com quem fazia negócios; em 1 Reis 1:23, na Septuaginta, para descrever a ação do profeta Natã ao se dirigir ao Rei Davi.
Em Mateus 4:10 (Al), Jesus disse: “Ao Senhor teu Deus adorarás [de pro·sky·né·o], e só a ele servirás.” (Em Deuteronômio 6:13, donde Jesus está evidentemente citando aqui, aparece o nome pessoal de Deus, o Tetragrama.) Em harmonia com isso, devemos entender que é pro·sky·né·o, com atitude especial do coração e da mente, que se deve prestar unicamente a Deus.
Provam os milagres realizados por Jesus que ele é Deus?
Atos 10:34, 38, ALA: “Falou Pedro, dizendo: . . . Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (Portanto, Pedro não concluiu dos milagres que observou, que Jesus era Deus, antes, que Deus estava com Jesus. Compare com Mateus 16:16, 17.)
João 20:30, 31, ALA: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais [“milagres”, BLH, PIB] que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Portanto, a conclusão que devemos corretamente tirar dos milagres é que Jesus é “o Cristo”, o Messias, “o Filho de Deus”. A expressão “Filho de Deus” é bem diferente de “Deus-Filho”.)
Profetas pré-cristãos, tais como Elias e Eliseu, realizaram milagres similares aos de Jesus. Contudo, isso certamente não prova que eles fossem Deus.
É Jesus o mesmo que Jeová no “Antigo Testamento”?
Veja “Jeová”.
É crer em Jesus Cristo tudo o que se requer para a salvação?
Atos 16:30-32, ALA: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? [Paulo e Silas] disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra do Senhor [“Deus”, CBC, ALA, também nota ao pé da página de BJ e NE; “mensagem de Deus”, AT], e a todos os que estavam em sua casa.” (Será que este homem ‘crer no Senhor Jesus’ era apenas uma questão de ele afirmar sinceramente que acreditava? Paulo mostrou que se requeria mais do que isso — a saber, conhecimento e aceitação da Palavra de Deus, visto que Paulo e Silas passaram então a pregá-la ao carcereiro. Seria genuína a crença duma pessoa em Jesus, se ela não adorasse o Deus a quem Jesus adorava, se não aplicasse o que Jesus ensinou quanto ao tipo de pessoas que seus discípulos deveriam ser, ou se não realizasse a obra que Jesus mandou seus seguidores realizar? Não podemos ganhar a salvação por méritos próprios; só é possível à base da fé no valor do sacrifício da vida humana de Jesus. Mas, nossa vida precisa ser coerente com a fé que professamos, muito embora isso possa envolver dificuldades. Jesus disse em Mateus 10:22, [ALA]: “Aquele . . . que perseverar até ao fim, esse será salvo.”)
Teve Jesus uma existência celestial antes de se tornar humano?
Col. 1:15-17, ALA: “Ele [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação . . . Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas.”
João 17:5, ALA: “[Jesus disse em oração:] Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” (Também João 8:23.)
Possui Jesus no céu seu corpo carnal?
1 Cor. 15:42-50, ALA: “Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. . . . Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. . . . Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito ser vivente. O último Adão [Jesus Cristo, que foi humano perfeito assim como Adão era no início], porém, é espírito vivificante. . . . Isto afirmo, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.” (Grifo acrescentado.)
1 Ped. 3:18, ALA: “Também Cristo morreu, uma única vez, . . . morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito [“no espírito”, BJ, IBB, BLH, PIB].” (Veja post Ressurreição)
Ilustração: Se um homem paga uma dívida por um amigo, mas daí toma imediatamente de volta tal pagamento, obviamente a dívida perdura. De modo similar, se, ao ser ressuscitado, Jesus tivesse reassumido seu corpo humano de carne e sangue, o qual havia sido dado como sacrifício para pagar o preço do resgate, que efeito teria tido isso sobre a provisão que fazia para aliviar os fiéis da dívida do pecado?
É verdade que Jesus apareceu em forma física aos seus discípulos após sua ressurreição. Mas, em certas ocasiões, por que de início eles não o reconheceram? (Luc. 24:15-32; João 20:14-16) Certa ocasião, em benefício de Tomé, Jesus apareceu com a evidência física das marcas de pregos nas suas mãos e dum ferimento de lança no seu lado. Mas, como foi possível naquela ocasião ele aparecer repentinamente no meio deles apesar de as portas estarem trancadas? (João 20:26, 27) Jesus, evidentemente, materializou corpos nessas ocasiões, assim como anjos fizeram no passado quando apareceram a humanos. A eliminação do corpo físico de Jesus por ocasião de sua ressurreição não representava problema para Deus. É interessante que, embora o corpo físico não fosse deixado por Deus no túmulo (evidentemente para fortalecer a convicção dos discípulos de que Jesus realmente havia sido ressuscitado), o linho em que ele havia sido envolvido foi deixado; contudo, o ressuscitado Jesus sempre aparecia inteiramente vestido. — João 20:6, 7.
É Jesus Cristo a mesma pessoa que o arcanjo Miguel?
O nome deste Miguel ocorre apenas cinco vezes na Bíblia. A gloriosa pessoa espiritual que leva esse nome é mencionada como “um dos primeiros príncipes”, “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo [o de Daniel]”, e como “o arcanjo”. (Dan. 10:13; 12:1; Judas 9, ALA) Miguel significa: “Quem É Semelhante a Deus?” O nome evidentemente designa Miguel como aquele que toma a dianteira em defender a soberania de Jeová e em destruir os inimigos de Deus.
Em 1 Tessalonicenses 4:16 (ALA), a ordem de Jesus Cristo para a ressurreição começar é descrita como “a voz do arcanjo”, e Judas 9 diz que o arcanjo é Miguel. Seria apropriado assemelhar a chamada dominante dada por Jesus com a de alguém inferior a ele em autoridade? É, portanto, razoável que o arcanjo Miguel seja Jesus Cristo. (É interessante que a expressão “arcanjo” nunca é encontrada no plural nas Escrituras, dando assim a entender que há apenas um.)
Com relação à ocasião em que Cristo receberia autoridade régia, Revelação 12:7-12 diz que Miguel e seus anjos guerreariam contra Satanás e lançariam este e seus anjos iníquos para fora do céu. Jesus é mais adiante retratado como liderando os exércitos do céu na guerra contra as nações do mundo. (Rev. 19:11-16) Não é razoável que Jesus também seja quem toma ação contra aquele que é descrito como “governante deste mundo”, Satanás, o Diabo? (João 12:31) Daniel 12:1 (ALA) associa o ‘levantar-se Miguel’ para agir com autoridade com um “tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo”. Isso certamente se enquadra no que ocorre com as nações quando Cristo, qual executor celestial, age contra elas. Portanto, a evidência indica que o Filho de Deus, antes de vir à terra, era conhecido como Miguel, e também é conhecido por esse nome desde que retornou ao céu, onde reside como o glorificado Filho espiritual de Deus.


Os posts "Morte, Vida, Línguas, Curas, Nascer de Novo e Batismo" complementam este tópico para quem quiser mais aprofundamento.

Um comentário:

  1. Prezado, é muito bom a atividade que você está realizando, publicando verdades bíblicas pela internet. Eu também tenho um canal: http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/

    Meu e-mail é este: oapologistadaverdade@gmail.com

    Apenas é apropriado que você cite as fontes das matérias que você posta. Por exemplo, identifiquei a primeira delas como sendo do livro Raciocínios À Base das Escrituras, publicado pelas Testemunhas de Jeová.
    Grande abraço!

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