quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Carta de Chavez (Nações Unidas ou Liga das Nações)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou nesta terça-feira uma carta à Assembleia Geral da ONU na qual condena os Estados Unidos e a Otan por sua atuação militar na Líbia.


O líder venezuelano reprovou a ocupação, que agora deve se estender à Síria, por julgá-la "imperialista". A carta do governante foi lida no plenário da organização pelo chanceler do país, Nicolás Maduro.

No documento, (que segue abaixo) Chávez pede a refundação da ONU como uma entidade capaz de atender às demandas de todos os seus integrantes. O presidente argumentou que desde 1945 as guerras se multiplicaram, e a instituição "aprovou, às vezes por ação, outras por omissão, as mais impiedosas injustiças".


Já os Estados Unidos, segundo ele, são um país que "povoa o mundo com bases militares e que desencadeou guerras, violando a soberania das nações". "Por que a ONU não faz nada para deter Washington, que se elegeu juiz do mundo", questionou em sua carta o mandatário venezuelano.


Chávez lembrou que a organização reconheceu o Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, mas não fez o mesmo em relação ao estado palestino, apesar do respaldo da maioria dos membros da Onu.


O líder condenou uma intervenção na Síria e expressou sua solidariedade ao presidente do país árabe, Bashar Al Assad. Além disso, classificou de vergonhoso o embargo americano a Cuba.

"A carta"

"De imediato, existe uma grave ameaça à paz mundial: um novo ciclo de guerras colonialistas, que começou na Líbia, com o sinistro objetivo de dar um segundo fôlego ao sistema mundo-capitalista", disse o chanceler venezuelano Nicolás Maduro, retransmitindo as palavras do presidente.

"Desde o 11 de setembro de 2001, começou uma nova guerra imperialista que não tem precedentes históricos: uma guerra permanente, perpétua", afirmou. "Por que motivo os Estados Unidos são o único país que semeiam bases militares por todo o planeta?", perguntou o venezuelano.

Ele instou os membros das Nações Unidas a formarem uma Aliança para derrotar a política belicista que, segundo ele, vigora hoje.

"Como fazer valer o direito internacional contra sua (dos EUA) insensata aspiração de hegemonizar militarmente o mundo como garantia de fontes energéticas para sustentar seu modelo predador e consumista? Por que motivo a ONU não faz nada para deter Washington? Se respondêssemos com absoluta sinceridade a estas perguntas, entenderíamos que o império tem atribuído a si mesmo o papel de juiz do mundo, sem que ninguém lhe tenha outorgado essa responsabilidade, e que, portanto, a guerra imperialista nos ameaça a todos", completou Chávez.

"Washington sabe que o mundo multipolar já é uma realidade irreversível. Sua estratégia consiste em parar, a todo custo, o ascenso firme de um conjunto de países emergentes, negociando grandes interesses com seus sócios para dar multipolaridade ao rumo que o Império deseja", continuou.

Chávez citou a intervenção militar da Otan na Líbia como exemplo de uma guerra para "recolonizar e se apoderar das riquezas" do país africano.

O presidente venezuelano perguntou "por que se concede uma cadeira na ONU ao chamado 'Conselho Nacional de Transição' líbio, enquanto é negado o ingresso da Palestina, ignorando não apenas uma aspiração legítima, mas a vontade majoritária da Assembleia Geral?".

A doença da ONU

Chávez afirmou ainda que a ONU, ao longo de toda sua história, "em vez de somar e multiplicar esforços pela paz entre as nações, termina avalizando - umas vezes pela ação e, outras, pela omissão - as mais absurdas injustiças".

Segundo ele, a ONU "já não tem tempo para reformas. Não aceita reforma alguma; a doença que carrega é fatal".

"Se não assumirmos, de uma vez, o compromisso de refundar as Nações Unidas, esta organização perderá definitivamente a pouca credibilidade que ainda lhe resta (...) até a implosão final...".

O líder condenou uma intervenção na Síria e expressou sua solidariedade ao presidente do país árabe, Bashar Al Assad. Além disso, classificou de vergonhoso o embargo americano a Cuba.

"É intolerável que os poderosos deste mundo pretendam ter o direito de ordenar a governantes legítimos e soberanos que renunciem imediatamente. Assim aconteceu com a Líbia, da mesma forma como querem proceder contra a Síria. Tais são as assimetrias existentes na arena internacional e estes são os atropelos contra nações independentes", criticou.

Na mensagem, o venezuelano disse ainda que é chegada a hora de exigir dos Estados Unidos não apenas o fim "imediato e incondicional do bloqueio criminoso contra o povo cubano, mas a liberação dos cinco lutadores antiterroristas cubanos, reféns nos presídios do Império".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou nesta terça (27) uma carta à Assembleia Geral da ONU na qual denunciou a ameaça de um "novo ciclo de guerras colonialistas" iniciado com o conflito na Líbia. 

Sr. Cavez está dizedno algo que a Bíblia já diz a mais de 2000 anos. cada vez que ouço uma notícia destas creio ainda mais na bíblia e na existência de Deus!

Paz mundial — como?
 

HAVERÁ em breve paz mundial? Muitos costumavam pensar assim, mas agora são cépticos. Segundo um relatório que considerou os desafios no nosso futuro, publicado no jornal sul-africano Daily Mail & Guardian, “as predições de uma nova ordem internacional, feitas há apenas 10 anos, agora parecem exageradamente otimistas”.
 

Os autores falaram sobre o espírito esperançoso que prevalecia apenas uma década atrás. A Guerra Fria havia acabado e não havia mais a rivalidade entre as superpotências. Em vista do que parecia ser a aurora duma nova era, muitos esperavam que a humanidade começasse a avançar significativamente para resolver a pobreza, a doença e as questões ambientais. “Estas previsões parecem agora um sonho inalcançável”, disse o relatório. “Novos conflitos irromperam em regiões que mal conhecíamos; a pobreza mundial continua a aumentar. Há duas novas potências nucleares. A reputação da ONU ficou abalada pela sua inadequada reação a uma série de crises humanitárias. O sonho inicial está cedendo ao realismo.”
 

Os estudantes da Bíblia reconhecem que os esforços do homem, não importa quão nobres sejam, nunca podem ser plenamente bem-sucedidos. Por que não? Porque, conforme a Bíblia declara, “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”. (1 João 5:19) O mundo, enquanto está sob o controle de Satanás, não pode ser levado à condição paradísica em que foi criado por Deus.
 

Ao mesmo tempo, há motivo para otimismo. Jeová Deus promete instituir paz mundial, não por remendar este sistema de coisas, mas por estabelecer “uma nova terra” na qual “há de morar a justiça”. (2 Pedro 3:13) Deveras, por meio do Reino de Deus, nosso globo será transformado num lar pacífico e feliz, em que a vida e o trabalho serão uma constante alegria para toda a humanidade obediente. Além disso, Deus promete que “enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor”. Estas promessas não se baseiam em predições incertas de homens. Antes, baseiam-se na Palavra infalível do Criador, que não pode mentir. — Revelação (Apocalipse) 21:4; Tito 1:2.


Revelação, capítulo 17, descreve a “fera cor de escarlate”, como sendo, qual unidade, “ela mesma também um oitavo rei”, mas, diz-se que ‘procede das sete’ potências mundiais. Não tem nenhum real poder dominante, exceto conforme as “sete” lhe dão controle na terra. Na realidade, a Sétima Potência Mundial tomou a dianteira em trazer à existência esta “imagem” da fera. (Veja Revelação 13:11-18.) Esta “fera cor de escarlate”, como “imagem” da fera “com dez chifres e sete cabeças”, que subiu do “mar” da humanidade, representa claramente primeiro a Liga das Nações, e depois as Nações Unidas. E um “oitavo rei” no sentido de que é uma organização mundial, mas não substitui ou remove a Sétima Potência Mundial. Não é o bloco comunista de nações, assim como tampouco a argila da estátua representa uma nova potência mundial em desenvolvimento dentro da estátua, que representa potências mundiais sucessivas.
Fonte: Estudos aplicados da bíblia em Inglês 1978.


Nações Unidas — amigas ou inimigas da religião?
QUANDO Jesus Cristo esteve na terra, seus discípulos fizeram-lhe muitas perguntas. Muitas vezes ele respondeu primeiro segundo as circunstâncias imediatas e depois deu uma resposta profética mais completa, de maior alcance, que eles não entenderam na ocasião. Mais tarde, depois de Pentecostes de 33 E. C., passaram a entender. Algumas coisas haviam de ser entendidas claramente ainda mais tarde. Uma delas tem que ver com a organização mundial de paz e segurança que conhecemos hoje como Nações Unidas.
Um exemplo disso é a pergunta que os discípulos fizeram alguns dias antes da morte de Cristo: “Quando sucederão estas coisas [a respeito do julgamento contra Jerusalém e a destruição do templo] e qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” (Mat. 24:3) Jesus pormenorizou a vindoura destruição de Jerusalém. Daí passou a dar informação adicional, mostrando que sua resposta tinha também uma aplicação profética de longo alcance, à terminação do sistema de coisas dos nossos dias. A profecia focalizava em especial a destruição do sistema de religião falsa da cristandade. No seu empenho pela segurança mundial, será que as Nações Unidas encararão as religiões do mundo como ajuda ou como empecilho?
Uma particularidade destacada da resposta de Jesus foi a sua menção da profecia de Daniel a respeito da “coisa repugnante que causa desolação” e que havia de “estar em pé num lugar santo”. (Mat. 24:15, 16) Esta profecia teve cumprimento no primeiro século, quando os exércitos da Roma pagã entraram em Jerusalém, minando até mesmo a muralha do templo. Menos de quatro anos depois, por fim desolaram completamente a cidade. Qual é o cumprimento posterior e maior disso?
A CRISTANDADE É COMO A JERUSALÉM DO PRIMEIRO SÉCULO
Para perceber o cumprimento hodierno, primeiro é necessário compreender o paralelo entre a antiga Jerusalém e a hodierna cristandade. Jerusalém afirmava ser a cidade de Deus. De fato, ali havia estado o trono de Davi, chamado “trono de Jeová”. (1 Crô. 29:23) Seu templo era chamado “casa de Jeová”. (Sal. 27:4) Mas Israel havia sido tão rebelde, que não havia mais rei da linhagem de Davi no trono. E a verdadeira adoração de Deus havia sido corrompida tanto pelas tradições dos escribas e dos fariseus, que Deus estava para abandonar a sua “casa” para sempre. — Mat. 23:38; 15:1-9.
De modo similar, a cristandade apresentou-se como representando a Deus. Considera-se como “santa” e tem abençoado suas cruzadas e guerras como sendo santas, até mesmo a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. De modo que, em muitos sentidos, está numa situação similar à de Jerusalém, embora a cristandade nunca fosse reconhecida por Deus como sendo sua.
Respondendo à pergunta de seus discípulos, Jesus disse que “o amor da maioria [dos professos servos de Deus] se esfriará”. (Mat. 24:12) Isto se deu também entre os judeus antes da destruição de Jerusalém. E esta condição certamente existe nas chamadas nações “cristãs” desta geração. Os professos cristãos, até mesmo clérigos, em vez de proclamarem o reino de Deus, têm trabalhado vigorosamente no campo político. Portanto, qual é um destino apropriado para as religiões da cristandade?
Seria inteiramente apropriado que a própria coisa em que a cristandade tem confiado, em vez de confiar em Deus, trouxesse a sua queda. Vejamos como isto é representado na profecia do livro bíblico de Revelação.
FORNICAÇÃO ESPIRITUAL DA RELIGIÃO FALSA
O cenário atual do mundo é dominado pela Sétima Potência Mundial da história bíblica, a Potência Mundial Dupla Britânico-Americana. No entanto, a Bíblia mostra uma OITAVA POTÊNCIA MUNDIAL. Conforme se retrata em Revelação 17:9-11, mostrou-se ao apóstolo João, em visão, uma fera cor de escarlate. Nas costas da fera havia uma mulher meretrícia, “Babilônia, a Grande”.
Lemos a respeito desta “fera” simbólica: “As sete cabeças significam sete montes, onde a mulher está sentada no cume. E há sete reis: cinco já caíram, um é, o outro ainda não chegou, mas, quando chegar, tem de permanecer por pouco tempo. E a fera que era, mas não é, é ela mesma também um oitavo rei mas procede dos sete, e vai para a destruição.”
Na ocasião em que se deu esta visão bíblica no primeiro século, dominava a Sexta potência Mundial, Roma. A sétima ainda não havia chegado. As cinco Potências mundiais precedentes que “já caíram” foram respectivamente o Egito, a Assíria, a Babilônia, a Medo-Pérsia e a Grécia. “Babilônia, a Grande”, havia tido tratos com todas estas potências mundiais, metendo-se na política e tendo grande influência nela. Por isso ela é chamada de “meretriz”, cometendo fornicação espiritual. Ela é também chamada de “a grande cidade que tem um reino sobre os reis da terra”. (Rev. 17:18) Concordemente, ela é um império, o império mundial da religião falsa, no qual a religião chamada “cristã” desempenha o papel primário. Como força primária em combater e em fazer com que as potências mundiais combatam os verdadeiros cristãos, ela está ‘‘embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. — Rev. 17:6.
Esta “fera cor de escarlate” é um oitavo “rei”, uma oitava potência mundial. Visto que “procede dos sete”, não é bloco comunista de nações. Também, dessemelhante do bloco comunista, por um tempo era, depois não era; ascendeu do abismo (de inatividade) e vai para a destruição’.
A organização mundial de paz e segurança, primeiro, conhecida (quando “era”) como Liga das Nações, foi formada depois da Primeira Guerra Mundial. Foi para o abismo em 1939, quando foi mostrada impotente para impedir a Segunda Guerra Mundial (e assim ‘não era’). Daí, em 1945, ‘ascendeu’ sob novo nome, Nações Unidas. De que modo é uma “coisa repugnante” aos olhos de Deus? Mais notável é que tem uma meretriz simbólica, uma mulher impura, montando nela. Também, sendo formada pelas potências mundiais e apoiada especialmente pela cristandade e suas religiões, em lugar do reino de Deus como esperança de paz e segurança mundiais, ela é ‘amiga do mundo’, tornando-se ‘inimiga de Deus’. — Tia. 4:4; João 18:36.
Agora, metade das nações-membros das Nações Unidas nem mesmo professam ser cristãs.
Mas não fizeram as Nações Unidas alguma coisa boa? Alguns dizem: ‘Por que criticá-las? São apenas um esforço para manter a paz.’ Mas, foi “bom” o Império Romano? Tentou manter a Pax Romana, a paz romana em todo o mundo, contudo, foi pagão e tornou-se desolador da religiosa Jerusalém com seu templo. Mais tarde perseguiu os verdadeiros cristãos.
DESOLAÇÃO DA RELIGIÃO FALSA
O que mostra a Bíblia sobre o que as Nações Unidas realizam antes de ‘irem para a destruição’? Elas se tornam destruidoras de “Babilônia, a Grande”.
O relato descreve esta destruição da religião falsa: “As águas que viste, onde a meretriz está sentada, significam povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste, e a fera, estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.” — Rev. 17:15, 16.
Os exércitos romanos desolaram a cidade santa de Jerusalém e seu templo. Do mesmo modo, os exércitos sob o domínio das Nações Unidas tornam-se desoladores da chamada área “santa” do domínio da cristandade — suas falsas religiões “cristãs”.
O que realmente induzirá esta desolação? Apenas alguma idéia das Nações Unidas? É o julgamento de Deus contra as organizações ‘meretrícias’ das religiões falsas, que por muito tempo oprimiram o povo e fizeram isso em nome da religião, difamando a Deus e lançando vitupério sobre o seu nome. Isto se dá em especial e expressamente com as religiões da cristandade. O relato revela quem está realmente atrás da obra destrutiva contra “Babilônia, a Grande”, ao dizer:
“Porque Deus pôs nos seus corações [os corações dos governantes da terra] executarem o pensamento dele, sim, executarem um só pensamento deles por darem o seu reino à fera, até que se tenham efetuado as palavras de Deus.” — Rev. 17:17.
Por este motivo, é Jeová Deus quem recebe o crédito por eliminar a religião falsa. Dá-se-lhe louvor por isso no próximo capítulo de Revelação, no brado: “Alegra-te por causa dela [de Babilônia, a Grande] . . . porque por vós Deus exigiu dela judicialmente a punição!” — Rev. 18:20.
Tornar-se-á então a “fera” cor de escarlate amiga dos verdadeiros cristãos? Não mais do que era o Império Romano. Como inimiga, a “fera” terá “de ir para a destruição” às mãos de Jesus Cristo. Os reis representados pelos dez chifres da fera “batalharão contra o Cordeiro, mas, porque ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Cordeiro os vencerá”. (Rev. 17:14) A “coisa repugnante” sofrerá então o aniquilamento, para nunca mais surgir de novo.
TEMPO DE AÇÃO
Aparecer agora no cenário mundial a “coisa repugnante” é um aspecto do “sinal” da presença de Cristo e da iminência do ataque dela contra o Cordeiro. Portanto, a desolação de “Babilônia, a Grande”, está ainda mais próxima. O que significa isso para os que talvez estejam envolvidos nestas organizações mundanas?
A Palavra de Deus exorta: “Saí dela [de Babilônia, a Grande], povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” — Rev. 18:4.
Apenas pelo estudo da Bíblia, para ver que já chegou este tempo de julgamento, e por distinguir entre a religião verdadeira e a falsa poderá alguém escapar. Mas, vale a pena fazer qualquer esforço necessário. Porque a vida na terra, após a destruição de todas as organizações injustas que desonram a Deus, será um deleite. O povo receberá então cura e saúde permanentes. Milhões dos que perderam a vida por causa da regência enganosa e sangrenta de “Babilônia, a Grande”, serão ressuscitados para se juntarem aos que estiverem na terra em regozijar-se com a desolação da religião falsa. — Rev. 20:11-13; 21:1-4.

Fonte: Sentinela 1975 (revista de maior distribuição do planeta)
A edição de setembro de 2011 teve tiragem de 42.162.000 em 188 Idiomas. sob o Título. 
"Quem realmente governa o mundo?"


Embora 1986 tenha sido proclamado pela ONU o Ano Internacional da Paz, aumentou a suicida corrida armamentista. A publicação World Military and Social Expenditures 1986 (Gastos Militares e Sociais do Mundo 1986) fornece os seguintes pormenores que fazem pensar:
Em 1986, os gastos militares globais atingiram 900 bilhões de dólares.
Os gastos militares globais de uma só hora teriam sido suficientes para imunizar os 3,5 milhões de pessoas que anualmente morriam de doenças infecciosas evitáveis.
Em escala mundial, uma pessoa em cinco vivia em esmagadora pobreza. Todas essas pessoas famintas poderiam ter sido alimentadas durante um ano com o dinheiro que o mundo gastava com armamentos em dois dias.
A energia explosiva nos depósitos mundiais de armas nucleares era 160.000.000 de vezes maior do que a da explosão de Chernobyl.
Havia possibilidade de se lançar uma bomba nuclear com potência explosiva mais de 500 vezes maior do que a da bomba lançada sobre Hiroshima, em 1945.
Arsenais nucleares continham o equivalente a mais de um milhão de Hiroshimas. Representavam 2.700 vezes a energia explosiva liberada na Segunda Guerra Mundial, na qual morreram 38 milhões de pessoas.
As guerras tornaram-se mais freqüentes e mais mortíferas. As mortes causadas pelas guerras ascenderam a 4,4 milhões no século 18, a 8,3 milhões no século 19, a 98,8 milhões nos primeiros 86 anos do século 20. Desde o século 18, as mortes causadas por guerras aumentaram mais de seis vezes mais rápido do que a população do mundo. Houve dez vezes mais mortes por guerra no século 20 do que no século 19.
1988


O que diz a bíblia?

DESCREVENDO adicionalmente a fera cor de escarlate de Revelação 17:3, o anjo diz a João: “Aqui é que está a inteligência que tem sabedoria: As sete cabeças significam sete montes, onde a mulher está sentada no cume. E há sete reis: cinco já caíram, um é, o outro ainda não chegou, mas, quando chegar, tem de permanecer por pouco tempo.” (Revelação 17:9, 10) Aqui, o anjo está transmitindo sabedoria de cima, a única sabedoria que pode elucidar os símbolos de Revelação. (Tiago 3:17) Esta sabedoria esclarece os da classe de João e seus companheiros sobre a seriedade dos tempos em que vivemos. Edifica em corações dedicados um apreço pelos julgamentos de Jeová, agora prestes a serem executados, e inculca um salutar temor de Jeová. Conforme diz Provérbios 9:10: “O temor de Jeová é o início da sabedoria, e o conhecimento do Santíssimo é o que é entendimento.” O que nos revela a sabedoria divina sobre a fera? 

As sete cabeças daquela fera representam sete “montes”, ou sete “reis”. Ambas as expressões são usadas na Bíblia para referir-se a poderes governamentais. (Jeremias 51:24, 25; Daniel 2:34, 35, 44, 45) Na Bíblia mencionam-se seis potências mundiais como tendo impacto nos assuntos do povo de Deus: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Destas, cinco já haviam surgido e desaparecido no tempo em que João recebeu Revelação, ao passo que Roma ainda era uma potência mundial bem presente. Isto corresponde bem às palavras, “cinco [reis] já caíram, um é”. Mas, que dizer do “outro” que ainda havia de chegar? 

O Império Romano durou centenas de anos, e até mesmo se expandiu, após os dias de João. Em 330 EC, o Imperador Constantino mudou a capital, de Roma para Bizâncio, cidade à qual deu o novo nome de Constantinopla. Em 395 EC, o Império Romano foi dividido em parte oriental e parte ocidental. Em 410 EC, a própria Roma caiu diante de Alarico, rei dos visigodos (tribo germânica que se havia convertido para o tipo ariano de “cristianismo”). Tribos germânicas (também “cristãs”) conquistaram a Espanha e grande parte do território de Roma no Norte da África. Durante séculos houve convulsões, desassossego e reajustes na Europa. No Ocidente surgiram imperadores de fama, tais como Carlos Magno, que no nono século formou uma aliança com o Papa Leão III, e Frederico II, que reinou no século 13. Mas o domínio deles, embora chamado Sacro Império Romano, era muito menor do que o anterior Império Romano no seu apogeu. Era mais uma restauração ou uma continuação desta antiga potência, do que um novo império. 

O Império oriental de Roma, com sede em Constantinopla, continuou numa relação um pouco estremecida com o Império ocidental. No sexto século, o imperador oriental Justiniano I conseguiu reconquistar grande parte da África do Norte, e ele interveio também na Espanha e na Itália. No sétimo século, Justiniano II recuperou para o Império regiões da Macedônia, que haviam sido conquistadas por tribos eslavas. Por volta do oitavo século, porém, grande parte dos anteriores territórios da antiga Roma na África do Norte, na Espanha e na Síria vieram a estar sob o novo império islâmico e assim saíram do controle tanto de Constantinopla como de Roma. 

A própria cidade de Constantinopla resistiu por mais algum tempo. Sobreviveu a freqüentes ataques de persas, árabes, búlgaros e russos, até que finalmente caiu em 1203 — não diante de muçulmanos, mas diante dos cruzados vindos do oeste. Em 1453, porém, veio sob o poder do governante otomano, muçulmano, Maomé II, e logo se tornou a capital do Império Otomano, ou Turco. Assim, embora a cidade de Roma tivesse caído em 410 EC, levou muitos séculos para desaparecerem do cenário do mundo todos os traços do Império Romano político. E, mesmo assim, sua influência ainda era discernível nos impérios religiosos baseados no papado de Roma e nas igrejas ortodoxas orientais. 

Por volta do século 15, porém, alguns países desenvolviam impérios inteiramente novos. Embora algumas dessas novas potências imperiais fossem situadas no território de antigas colônias de Roma, seus impérios não eram simples continuações do Império Romano. Portugal, Espanha, França e Holanda tornaram-se todos sedes de domínios bem extensos. Mas a mais bem-sucedida era a Britânia (Grã-Bretanha), que passou a presidir a um enorme império, no qual ‘o sol nunca se punha’. Este império, em épocas diferentes, estendeu-se sobre grande parte da América do Norte, da África, da Índia e do Sudeste da Ásia, bem como do vasto Pacífico Sul. 

Por volta do século 19, algumas das colônias na América do Norte já se haviam separado da Grã-Bretanha para formar os independentes Estados Unidos da América. Politicamente, continuaram alguns conflitos entre a nova nação e o país de origem. Não obstante, a Primeira Guerra Mundial obrigou ambos os países a reconhecer seus interesses comuns e cimentou uma relação especial entre eles. Assim veio à existência uma espécie de potência mundial dupla, composta dos Estados Unidos da América, agora a nação mais rica do mundo, e a Grã-Bretanha, sede do maior império do mundo. Esta, então, é a sétima ‘cabeça’, ou potência mundial, que continua no tempo do fim e nos territórios em que as atuais Testemunhas de Jeová se estabeleceram primeiro. Em comparação com o longo reinado da sexta cabeça, a sétima permanece apenas “por pouco tempo”, até que o Reino de Deus destrua todas as entidades nacionalistas.
Por Que É Chamada de Oitavo Rei? 

O anjo explica mais a João: “E a fera que era, mas não é, é ela mesma também um oitavo rei, mas procede dos sete, e vai para a destruição.” (Revelação 17:11) A simbólica fera cor de escarlate “procede” das sete cabeças; isto é, nasce, ou deve sua existência a essas cabeças da original ‘fera do mar’, da qual a fera cor de escarlate é uma imagem. Em que sentido? Pois bem, em 1919, a potência anglo-americana era a cabeça em ascensão. As anteriores seis cabeças haviam caído, e a posição de potência mundial dominante passara para esta cabeça dupla e se centralizava então nela. Esta sétima cabeça, como representante atual da série de potências mundiais, foi a força motivadora no estabelecimento da Liga das Nações, e ainda é a maior promotora e sustentadora financeira das Nações Unidas. Assim, em símbolo, a fera cor de escarlate — o oitavo rei — “procede” das originais sete cabeças. Encarada assim, a declaração de que procedia das sete harmoniza-se com a anterior revelação de que a fera de dois chifres, semelhante a um cordeiro (a Potência Mundial Anglo-Americana, a sétima cabeça daquela fera original), instou em que se fizesse a imagem e deu-lhe vida. — Revelação 13:1, 11, 14, 15. 

Adicionalmente, os membros originais da Liga das Nações incluíam, junto com a Grã-Bretanha, governos que dominavam nas sedes de algumas das anteriores cabeças, a saber, a Grécia, o Irã (Pérsia) e a Itália (Roma). Por fim, governos que dominavam o território controlado pelas anteriores seis potências mundiais passaram a ser membros apoiadores da imagem da fera. Neste sentido, também, se pode dizer que esta fera cor de escarlate procedia das sete potências mundiais. 

 Note que a fera cor de escarlate “é ela mesma também um oitavo rei”. De modo que as Nações Unidas, hoje, estão projetadas para se parecerem a um governo mundial. Ocasionalmente até mesmo têm agido como tal, enviando exércitos ao campo para resolver disputas internacionais, como na Coréia, na península do Sinai, em alguns países africanos e no Líbano. Mas elas são apenas a imagem dum rei. Iguais a uma imagem religiosa, não exercem nenhuma influência ou poder reais à parte daqueles de que foram investidas por aqueles que lhe deram existência e que as adoram. Ocasionalmente, esta fera simbólica parece fraca; mas nunca sentiu a espécie de abandono geral por parte de membros orientados por ditadores, que lançou a Liga das Nações cambaleante no abismo. (Revelação 17:8) Embora tivesse opiniões radicalmente diferentes em outros campos, um destacado líder da ex-União Soviética, em 1987, juntou-se aos papas de Roma em expressar apoio à ONU. Exortou até mesmo a que houvesse “um compreensivo sistema de segurança internacional” baseado na ONU. Conforme João logo fica sabendo, virá o tempo em que a ONU agirá com considerável autoridade. Daí, por sua vez, esta “vai para a destruição”.
Dez Reis por Uma Hora 

No capítulo precedente de Revelação, o sexto e o sétimo anjo derramaram tigelas da ira de Deus. Fomos assim avisados de que os reis da Terra estão sendo ajuntados para a guerra de Deus no Armagedom e que ‘Babilônia, a Grande, há de ser lembrada à vista de Deus’. (Revelação 16:1, 14, 19) Agora ficaremos sabendo em mais pormenores como os julgamentos de Deus serão executados neles. Ouça novamente o anjo de Jeová falar a João. “E os dez chifres que viste significam dez reis, os quais ainda não receberam um reino, mas eles recebem autoridade como reis por uma hora, junto com a fera. Estes têm um só pensamento, e assim, dão o seu poder e autoridade à fera. Estes batalharão contra o Cordeiro, mas, porque ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Cordeiro os vencerá. Também o farão com ele os chamados, e escolhidos, e fiéis.” — Revelação 17:12-14. 

Os dez chifres retratam todos os poderes políticos que atualmente dominam no cenário do mundo e que apóiam a imagem da fera. Muito poucos dos países agora existentes eram conhecidos nos dias de João. E aqueles que eram, tais como o Egito e a Pérsia (Irã), têm hoje uma estrutura política totalmente diferente. Por isso, no primeiro século, os ‘dez reis ainda não haviam recebido um reino’. Mas agora, no dia do Senhor, eles têm “um reino”, ou autoridade política. Com o colapso dos grandes impérios coloniais, especialmente desde a Segunda Guerra Mundial, nasceram muitas novas nações. Estas, bem como as potências há mais tempo estabelecidas, têm de governar junto com a fera por pouco tempo — apenas “por uma hora” — antes de Jeová dar fim a toda autoridade política do mundo no Armagedom. 

Hoje, o nacionalismo é uma das maiores forças motivadoras desses dez chifres. Estes têm “um só pensamento” no sentido de quererem preservar sua soberania nacional, em vez de aceitar o Reino de Deus. Este foi seu objetivo ao apoiarem a Liga das Nações e a organização das Nações Unidas — preservar a paz mundial e assim resguardar sua própria existência. Essa atitude assegura que os chifres se oporão ao Cordeiro, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis”, porque é do propósito de Jeová que Seu Reino sob Jesus Cristo em breve substitua todos esses reinos. — Daniel 7:13, 14; Mateus 24:30; 25:31-33, 46. 

Naturalmente, não há nada que os governantes deste mundo possam fazer contra o próprio Jesus. Ele está no céu, bem fora do alcance deles. Mas os irmãos de Jesus, os remanescentes da semente da mulher, ainda estão na Terra e são aparentemente vulneráveis. (Revelação 12:17) Muitos dos chifres já lhes têm demonstrado amarga hostilidade, e assim têm batalhado contra o Cordeiro. (Mateus 25:40, 45) Em breve, porém, virá o tempo em que o Reino de Deus “esmiuçará e porá termo a todos estes reinos”. (Daniel 2:44) Nesta ocasião, os reis da Terra lutarão até o fim contra o Cordeiro, conforme logo veremos. (Revelação 19:11-21) Mas aprendemos aqui o bastante para dar-nos conta de que as nações não serão bem-sucedidas. Embora elas e a fera cor de escarlate, a ONU, tenham “um só pensamento”, não podem derrotar o grande “Senhor dos senhores e Rei dos reis”, nem podem derrotar ‘os chamados, e escolhidos, e fiéis com ele’, os quais incluem os seguidores ungidos dele ainda na Terra. Estes também terão vencido por manterem a integridade em resposta às acusações vis de Satanás. — Romanos 8:37-39; Revelação 12:10, 11.
A Devastação da Meretriz 

Os do povo de Deus não são os únicos alvos da inimizade dos dez chifres. O anjo chama agora de novo a atenção de João para a meretriz: “E ele me diz: ‘As águas que viste, onde a meretriz está sentada, significam povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste, e a fera, estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.’” — Revelação 17:15, 16. 

Assim como a antiga Babilônia confiava nas suas defesas de água, Babilônia, a Grande, confia hoje no seu enorme rol de membros, de “povos, e multidões, e nações, e línguas”. O anjo apropriadamente traz estes à nossa atenção antes de falar sobre um acontecimento chocante: Os governos políticos desta Terra se voltarão violentamente contra Babilônia, a Grande. O que farão então todos esses “povos, e multidões, e nações, e línguas”? O povo de Deus já está avisando Babilônia, a Grande, de que as águas do rio Eufrates se secarão. (Revelação 16:12) Essas águas finalmente se esgotarão completamente. Não poderão dar nenhum apoio eficaz à repugnante velha meretriz, na sua hora de maior necessidade. — Isaías 44:27; Jeremias 50:38; 51:36, 37. 

A imensa riqueza material de Babilônia, a Grande, certamente não a salvará. Pode até mesmo apressar a destruição dela, porque a visão mostra que, quando a fera e os dez chifres expressarem seu ódio a ela, eles a despojarão de suas vestes régias e de todas as suas jóias. Saquearão a riqueza dela. Eles “a farão . . . nua”, expondo à vergonha o verdadeiro caráter dela. Que devastação! O fim dela também não será nada dignificante. Eles a destruirão, “comerão as suas carnes”, reduzindo-a a um esqueleto sem vida. Por fim “a queimarão completamente no fogo”. Ela será queimada como se fosse portadora duma praga, sem mesmo um enterro decente! Não serão apenas as nações, conforme representadas pelos dez chifres, que destruirão a grande meretriz, mas “a fera”, significando a própria ONU, juntar-se-á a elas nesta devastação. Ela dará sua sanção à destruição da religião falsa. Muitas das mais de 190 nações da ONU, pelo seu modo de votar, já demonstraram certa hostilidade à religião, especialmente à da cristandade. 

Por que é que as nações tratarão sua anterior amante de tal modo ultrajante? Já vimos na história recente o potencial de tal virada contra a religião babilônica. A oposição do governo oficial já reduziu tremendamente a influência da religião em países tais como a ex-União Soviética e a China. Em setores protestantes da Europa, a apatia e dúvida generalizadas têm esvaziado as igrejas, a ponto de a religião estar praticamente morta. O vasto império católico está sendo dilacerado por rebeliões e desacordos, que seus líderes não conseguiram acalmar. No entanto, não devemos perder de vista o fato de que este ataque final, total, contra Babilônia, a Grande, vem como expressão do inalterável julgamento de Deus contra a grande meretriz.
Execução do Pensamento de Deus 

Como executará Jeová tal julgamento? Isto pode ser ilustrado pela ação de Jeová contra o seu povo apóstata, na antiguidade, a respeito do qual ele disse: “Nos profetas de Jerusalém vi coisas horríveis, cometendo eles adultério e andando em falsidade; e eles fortaleceram as mãos dos malfeitores para que não recuassem cada um da sua própria maldade. Para mim, todos eles se tornaram como Sodoma, e os habitantes dela, como Gomorra.” (Jeremias 23:14) Em 607 AEC, Jeová usou Nabucodonosor para ‘despir de suas vestes, tirar os seus objetos de beleza e deixar nua e despida’ aquela cidade espiritualmente adúltera. (Ezequiel 23:4, 26, 29) A Jerusalém daquele tempo era modelo da cristandade atual e, conforme João viu em visões anteriores, Jeová aplicará uma punição similar à cristandade e ao restante da religião falsa. A condição desolada e desabitada de Jerusalém após 607 AEC mostra como se parecerá a cristandade religiosa depois de ter sido despojada da sua riqueza e de ter sido exposta à vergonha. E ao restante de Babilônia, a Grande, não irá melhor. 

Jeová usará novamente governantes humanos para executar o julgamento. “Porque Deus pôs nos seus corações executarem o pensamento dele, sim, executarem um só pensamento deles por darem o seu reino à fera, até que se tenham efetuado as palavras de Deus.” (Revelação 17:17) Qual é o “pensamento” de Deus? Providenciar que os executores de Babilônia, a Grande, se juntem, a fim de destruí-la por completo. Naturalmente, o motivo de os governantes a atacarem será o de executar seu próprio “um só pensamento”. Acharão ser do interesse nacionalista deles voltar-se contra a grande meretriz. Eles talvez venham a encarar a continuada existência da religião organizada dentro das suas fronteiras como ameaça à sua soberania. Mas será Jeová quem realmente manobrará a questão; eles executarão o pensamento dele por destruir com um só golpe a Sua secular inimiga adúltera! — Veja Jeremias 7:8-11, 34. 

Sim, as nações usarão a fera cor de escarlate, as Nações Unidas, para destruir Babilônia, a Grande. Não agirão por iniciativa própria, porque Jeová porá no coração delas, ‘sim, executarem um só pensamento delas por darem o seu reino à fera’. Quando chegar o tempo, as nações evidentemente verão a necessidade de fortalecer as Nações Unidas. Dar-lhes-ão como que dentes, concedendo-lhes toda autoridade e poder que possuem para que elas possam voltar-se contra a religião falsa e combatê-la com bom êxito “até que se tenham efetuado as palavras de Deus”. A antiga meretriz chegará assim ao seu fim completo. Que bom é ficar livre dela! 

Como que para salientar a certeza da execução do julgamento de Jeová no império mundial da religião falsa, o anjo conclui seu testemunho por dizer: “E a mulher que viste significa a grande cidade que tem um reino sobre os reis da terra.” (Revelação 17:18) Igual à Babilônia do tempo de Belsazar, Babilônia, a Grande, foi ‘pesada na balança e achada em falta’. (Daniel 5:27, Almeida, atualizada) A execução dela será rápida e terminante. E como reagem as Testemunhas de Jeová ao desvendamento do mistério da grande meretriz e da fera cor de escarlate? Mostram ter zelo em proclamar o dia do julgamento de Jeová, respondendo “com graça” aos que sinceramente buscam a verdade. (Colossenses 4:5, 6; Revelação 17:3, 7)

Todos os desejosos de sobreviver quando a grande meretriz for executada terão de agir, e agir depressa!



Veja, "A bíblia resumida!" (O título não é exatamente o que eu queria, mas foi escolhido com cuidado, desculpe não ter um melhor) estará dividido em 6 partes sendo 2 dos livros do velho testamento e 4 dos livros do novo testamento!


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário