quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O que poderia provar a existência de Deus!

Muitas pessoas gostam de argumentar:

Se Deus existe por que não cura amputados?
Se Deus existe por que não acaba com o sofrimento?
Se Deus existe por quenão salva as criancinhas africanas?

Etc e Tal.


Bem!
Você e todas estas pessoas concordam que é impossível julgar em justiça, seja quem for, sem ouvir os dois lados da história, porém é isto que a maioria esmagadora tem feito, e não por sua própria culpa, ao menos não totalmente, as religiões são coxeiros de porcos gananciosos, dispostos a mentir e enganar para ter seu dinheiro no caixa, o qual será usado para o pastor comprar novo carro, nova casa, se encher de luxo e conforto enquanto seus fiéis, cegos de fé, trabalham para manter ao menos uma refeição diária em casos extremos mas não muiito raros.

Mas se eu te disser que você deve pensar duas vezes da próxima vez que acusar Deus de algo, não por que ele te castigará, ou te fará queimar no inferno (ver raciocínio 001 "Inferno"), mas sim por que ele discorda de diversos ensinamentos daqueles que se dizem seus pastores?

Ex: A bíblia não diz que existe inferno ou qualquer castigo eterno para os pecadores, pelo contrário, a bíblia diz exatamente o contrário:

Inferno
Definição: A palavra “inferno” se encontra em muitas traduções da Bíblia. Nos mesmos versículos, outras traduções rezam “a sepultura”, “o mundo dos mortos”, e assim por diante. Outras versões da Bíblia simplesmente transliteram as palavras da língua original, que são às vezes traduzidas por “inferno”; isto é, expressam-nas com letras do nosso alfabeto, mas deixam as palavras sem tradução. Que palavras são estas? A palavra hebraica she’óhl e seu equivalente em grego haí·des não se referem a um lugar individual de sepultamento, mas à sepultura comum da humanidade morta; também a palavra grega gé·en·na, que é usada como símbolo da destruição eterna. Entretanto, tanto na cristandade como em muitas religiões não-cristãs, ensina-se que o inferno é um lugar habitado por demônios e onde os maus, após a morte, são castigados (e alguns acreditam que sejam com tormentos).

Veja meu post (raciocínio 001 - título "inferno")
E Confira:
Eclesiastes 9:5,10
Salmos 146:4

Mas por que você confiaria na bíblia?
Como quem sequer acredita em Deus, acreditaria neste livro?



A bíblia traz desde versos dedicados ao poder de Deus e seu explendor, até profecias que diriam como seria nosso presente, isto quando foi escrita (foi terminada a quase 2000 anos), a bíblia conseguiu prever o futuro? e se conseguiu isto poderia ser sorte ou uma demonstração de sabedoria de seus escritores? ou seria a prova de que um ser poderoso, que criou tudo, estava avisando-nos o que ocorreria e o que devíamos fazer?


Profecisas

Definição: Uma mensagem inspirada; uma revelação da vontade e dos propósitos divinos. A profecia pode ser uma predição de algo por vir, um ensinamento moral inspirado, ou uma expressão de uma ordem ou julgamento divino.
Que predições registradas na Bíblia já se cumpriram?

Para obter exemplos, veja os posts “Bíblia”, “Últimos Dias” e “Datas”
 
Quais são algumas profecias destacadas da Bíblia que ainda estão para se cumprir?

1 Tes. 5:3: “Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão.”


Rev. 17:16: “Os dez chifres que viste, e a fera, estes odiarão a meretriz [Babilônia, a Grande] e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.”


Eze. 38:14-19: “Tens de dizer a Gogue: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Não o saberás tu naquele dia quando meu povo de Israel [espiritual] morar em segurança? E hás de vir do teu lugar, das partes mais remotas do norte, tu e muitos povos contigo . . .” “E terá de acontecer naquele dia, no dia em que Gogue chegar ao solo de Israel”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, “que meu furor me subirá no nariz. E terei de falar no meu fervor, no fogo da minha fúria.”’”


Dan. 2:44: “O . . . reino [estabelecido por Deus] . . . esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [humanos], e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos.”


Eze. 38:23: “Eu hei de magnificar-me, e santificar-me, e dar-me a conhecer aos olhos de muitas nações; e terão de saber que eu sou Jeová.”


Rev. 20:1-3: “Eu vi descer do céu um anjo com a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. E ele se apoderou do dragão, a serpente original, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. E lançou-o no abismo, e fechou e selou este sobre ele, para que não mais desencaminhasse as nações até que tivessem terminado os mil anos. Depois destas coisas terá de ser solto por um pouco.”


João 5:28, 29: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.”


Rev. 21:3, 4: “Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’”


1 Cor. 15:24-28: “A seguir, o fim, quando ele entregar o reino ao seu Deus e Pai . . . Mas, quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja todas as coisas para com todos.”
Por que devem os cristãos estar profundamente interessados nas predições da Bíblia?


Mat. 24:42: “Mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.”


2 Ped. 1:19-21: “Temos a palavra profética tanto mais assegurada [em resultado do que ocorreu na transfiguração de Jesus]; e fazeis bem em prestar atenção a ela . . . Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.”


Pro. 4:18: “A vereda dos justos é como a luz clara que clareia mais e mais até o dia estar firmemente estabelecido.”


Mat. 4:4: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová.” (Isso inclui suas promessas proféticas.)


2 Tim. 3:16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça.”





(Assim, a inteira Palavra escrita de Deus merece que a estudemos diligentemente.)







É interessante perceber que a bíblia predisse Reis, reinados... mas há algo interessante, não que seja uma grande prova, mas a bíblia dizia que babilonia nunca mais seria habitada, como uma forma de praga proferida por Deus por tudo aquilo que Babilônia representava na sua época, religiões falsas, depravação e diversas outras coisas contra lei de Deus, e assim está até hoje, babilônia foi por muito tempo utilizada para refutar a bíblia, pois sua localização só foi descoberta em 1887 por Sir. Austen Henry Layard, até então muitos diziam que a bíblia era um livro de contos, pois era impossível um império tão grande ainda não ter sido encontrado, até que o foi, e continua desabitada, ela fica dentro do território do atual Iraque, e ninguém mora em seu território, assim como a bíblia predissera; em um mundo de tantos Ateus, seria esta uma forma de refutar a bíblia, bastava que alguém viesse a fixar residência lá, e pronto, a bíblia estaria provada errada, porém ninguém o fez.

Mas bem! vejamos as professias do livro de Daniel:

Esta parte é bastante extensa, não espero que todos leiam, mas não pude fazer menor, muitos detalhes são relevantes.


Reis em conflito

DOIS reis rivais estão travando uma luta implacável pela supremacia mundial. Com o passar dos anos, primeiro um e depois outro ganha vantagem. Às vezes, um rei atua como supremo, ao passo que o outro fica inativo, e há períodos sem conflito. Mas então irrompe de repente outra batalha, e o conflito prossegue. Entre os participantes deste drama estiveram o rei sírio Seleuco I Nicátor, o rei egípcio Ptolomeu Lago, a princesa síria e rainha egípcia Cleópatra I, os imperadores romanos Augusto e Tibério, e a rainha palmirena Zenóbia. Ao se aproximar o fim deste conflito, a Alemanha nazista, o bloco comunista de nações, a Potência Mundial Anglo-Americana, a Liga das Nações e as Nações Unidas também ficaram envolvidas. O término é um episódio imprevisto por qualquer dessas entidades políticas. O anjo de Deus "Jeová" declarou esta emocionante profecia ao profeta Daniel há uns 2.500 anos. — Daniel, capítulo 11.

Daniel deve ter ficado emocionado ao ouvir o anjo revelar-lhe em pormenores a rivalidade entre dois reis futuros! O drama interessa também a nós, porque a luta pelo poder entre os dois reis se estende aos nossos dias. Observarmos que a História confirma a primeira parte da profecia fortalecerá a nossa fé e confiança na certeza do cumprimento da última parte do relato profético. Prestarmos atenção a esta profecia nos fornecerá uma visão clara de onde nos encontramos na corrente do tempo. Reforçará também a nossa determinação de permanecer neutros no conflito, ao passo que esperamos pacientemente que Deus aja em nosso favor. (Salmo 146:3, 5) Assim, escutemos com detida atenção o que o anjo de Jeová diz a Daniel.

CONTRA O REINO DA GRÉCIA 
“Quanto a mim”, disse o anjo, “no primeiro ano de Dario, o medo [539/538 AEC], pus-me de pé como fortalecedor e como baluarte para ele”. (Daniel 11:1) Dario não estava mais vivo, mas o anjo se referiu ao reinado dele como ponto de partida da mensagem profética. Fora este rei que mandara que Daniel fosse tirado da cova dos leões. Dario havia também decretado que todos os seus súditos temessem o Deus de Daniel. (Daniel 6:21-27) Todavia, aquele a favor de quem o anjo se pôs de pé como apoiador não foi Dario, o medo, mas o associado do anjo, Miguel — o príncipe do povo de Daniel. (Note Daniel 10:12-14.) O anjo de Deus deu este apoio enquanto Miguel lutava com o príncipe demoníaco da Medo-Pérsia.
O anjo de Deus prosseguiu: “Eis que ainda se porão de pé três reis para a Pérsia, e o quarto acumulará maiores riquezas do que todos os outros. E assim que se tiver tornado forte nas suas riquezas, incitará tudo contra o reino da Grécia.” (Daniel 11:2) Quem eram esses governantes persas?
Os primeiros três reis foram Ciro, o Grande, Cambises II e Dario I (Histaspes). Visto que Bardiia (ou talvez um usurpador chamado Gaumata) governou apenas por sete meses, a profecia não levou em consideração seu reinado curto. Em 490 AEC, o terceiro rei, Dario I, tentou invadir a Grécia pela segunda vez. No entanto, os persas foram derrotados em Maratona e recuaram para a Ásia Menor. Embora Dario fizesse cuidadosos preparativos para uma campanha adicional contra a Grécia, não conseguiu levá-la avante antes da sua morte quatro anos depois. Isto ficou para o seu filho e sucessor, o “quarto” rei, Xerxes I. Este foi o Rei Assuero que se casou com Ester. — Ester 1:1; 2:15-17.
Xerxes I deveras ‘incitou tudo contra o reino da Grécia’, quer dizer, os estados gregos independentes como grupo. “Impelido por cortesãos ambiciosos”, diz o livro The Medes and Persians—Conquerors and Diplomats (Os Medos e os Persas — Conquistadores e Diplomatas), “Xerxes lançou um ataque por terra e por mar”. O historiador grego Heródoto, do quinto século AEC, escreve que “nenhuma outra expedição se comparava com esta em qualquer ponto”. Seu registro diz que a força marítima “ao todo era de 517.610 homens. O número dos soldados de infantaria era 1.700.000; o dos cavalarianos, 80.000; a isso precisa-se acrescentar os árabes que andavam a camelo e os líbios que combatiam em carros de guerra, que calculo terem sido 20.000. Portanto, o total conjunto das forças terrestres e marítimas era de 2.317.610 homens”.
Planejando nada menos do que uma conquista total, Xerxes I fez a sua enorme força avançar contra a Grécia em 480 AEC. Vencendo a ação de retardamento dos gregos nas Termópilas, os persas devastaram Atenas. Em Salamina, porém, sofreram uma terrível derrota. Outra vitória grega ocorreu em Platéia, em 479 AEC. Nenhum dos sete reis que sucederam a Xerxes no trono do Império Persa nos próximos 143 anos invadiu a Grécia. Mas então se levantou um poderoso rei na Grécia.
UM GRANDE REINO É DIVIDIDO EM QUATRO 
"Um rei poderoso se há de pôr de pé, e ele há de dominar com domínio extenso e fazer segundo o seu bel-prazer”, disse o anjo. (Daniel 11:3) Alexandre, de 20 anos de idade, ‘pôs-se de pé’ como rei da Macedônia em 336 AEC. Ele se tornou “um rei poderoso” — Alexandre, o Grande. Impelido por um plano de seu pai, Filipe II, apoderou-se das províncias persas no Oriente Médio. Cruzando os rios Eufrates e Tigre, seus 47.000 homens dispersaram a tropa de 250.000 soldados de Dario III, em Gaugamela. Subseqüentemente, Dario fugiu e foi assassinado, o que acabou com a dinastia persa. A Grécia tornou-se então a potência mundial e Alexandre ‘governou com domínio extenso e fez segundo o seu bel-prazer’.
O domínio de Alexandre sobre o mundo seria curto, porque o anjo de Deus acrescentou: “Quando se tiver posto de pé, seu reino será destroçado e repartido para os quatro ventos dos céus, mas não para a sua posteridade e não segundo o seu domínio com que tinha dominado; porque seu reino será desarraigado, sim, para outros fora destes.” (Daniel 11:4) Alexandre não tinha nem 33 anos de idade quando uma repentina doença lhe tirou a vida em Babilônia, em 323 AEC.
O vasto império de Alexandre não passou para a “sua posteridade”. Seu irmão Filipe III Arrideu reinou menos de sete anos e foi assassinado às instâncias de Olímpia, mãe de Alexandre, em 317 AEC. O filho de Alexandre, Alexandre IV, governou até 311 AEC, quando foi morto por Cassandro, um dos generais de seu pai. O filho ilegítimo de Alexandre, Héracles, procurou governar em nome de seu pai, mas foi assassinado em 309 AEC. Assim acabou a linhagem de Alexandre, “seu domínio” deixando de ser da sua família.
Depois da morte de Alexandre, seu reino foi “repartido para os quatro ventos”. Os seus muitos generais brigaram entre si pela posse de território. O General Antígono I, cego de um olho, tentou controlar todo o império de Alexandre. Mas ele foi morto na batalha de Ipsos, na Frígia. Por volta do ano 301 AEC, quatro dos generais de Alexandre já dominavam o vasto território que seu comandante havia conquistado. Cassandro governava a Macedônia e a Grécia. Lisímaco passou a controlar a Ásia Menor e a Trácia. Seleuco I Nicátor apoderou-se da Mesopotâmia e da Síria. E Ptolomeu Lago tomou o Egito e a Palestina. Fiel à palavra profética, o grande império de Alexandre foi dividido em quatro reinos helenísticos.
SURGEM DOIS REIS RIVAIS
Poucos anos depois de assumir o poder, Cassandro faleceu, e em 285 AEC Lisímaco apoderou-se da parte européia do Império Grego. Em 281 AEC, Lisímaco foi morto em batalha diante de Seleuco I Nicátor, dando a este o controle sobre a maior parte dos territórios asiáticos. Em 276 AEC, Antígono II Gônatas, neto de um dos generais de Alexandre, ascendeu ao trono da Macedônia. Com o tempo, a Macedônia tornou-se dependente de Roma e em 146 AEC acabou sendo uma província romana.
Destacavam-se então apenas dois dos quatro reinos helenísticos — um sob Seleuco I Nicátor e o outro sob Ptolomeu Lago. Seleuco estabeleceu a dinastia selêucida na Síria. Entre as cidades que ele fundou estava Antioquia — a nova capital síria — e o porto marítimo de Selêucia. O apóstolo Paulo, mais tarde, ensinou em Antioquia, onde os seguidores de Jesus pela primeira vez passaram a ser chamados de cristãos. (Atos 11:25, 26; 13:1-4) Seleuco foi assassinado em 281 AEC, mas a sua dinastia governou até 64 AEC, quando o general romano Cneu Pompeu fez da Síria uma província romana.
Dos quatro reinos helenísticos, o que durou mais tempo foi o de Ptolomeu Lago, ou Ptolomeu I, que assumiu o título de rei em 305 AEC. A dinastia ptolomaica estabelecida por ele continuou a governar o Egito até cair diante de Roma em 30 AEC.
De modo que dos quatro reinos helenísticos emergiram dois reis fortes — Seleuco I Nicátor sobre a Síria e Ptolomeu I sobre o Egito. Com estes dois reis começou a longa luta entre “o rei do norte” e “o rei do sul”, descrita no capítulo 11 de Daniel. O anjo de Jeová não mencionou os nomes desses reis, porque a identidade e a nacionalidade desses dois reis mudariam no decorrer dos séculos. Omitindo pormenores desnecessários, o anjo só mencionou governantes e acontecimentos relacionados com o conflito.
COMEÇA O CONFLITO
Escute! Ao descrever o começo deste conflito dramático, o anjo de Jeová diz: “O rei do sul se tornará forte, sim, um dos seus príncipes [i.e., de Alexandre]; e [o rei do norte] prevalecerá contra ele e certamente dominará com domínio extenso, maior do que o poder dominante dele.” (Daniel 11:5) As designações “rei do norte” e “rei do sul” referem-se a reis ao norte e ao sul do povo de Daniel, que então já estava livre do cativeiro babilônico e restabelecido na terra de Judá. O primeiro “rei do sul” foi Ptolomeu I do Egito. Um dos generais de Alexandre, que prevaleceu contra Ptolomeu I e que governou “com domínio extenso”, foi o rei sírio Seleuco I Nicátor. Ele assumiu o papel de “rei do norte”.
No início do conflito, a terra de Judá estava sob o domínio do rei do sul. A partir de cerca de 320 AEC, Ptolomeu I influenciou os judeus a virem ao Egito como colonos. Uma colônia judaica passou a florescer em Alexandria, onde Ptolomeu I fundou uma famosa biblioteca. Os judeus em Judá continuaram sob o controle do Egito ptolomaico, o rei do sul, até 198 AEC.
O anjo profetizou a respeito dos dois reis: “Ao fim de alguns anos aliar-se-ão um ao outro e a própria filha do rei do sul chegará ao rei do norte para estabelecer um acordo eqüitativo. Mas ela não reterá o poder do seu braço; e ele não ficará de pé, nem tampouco seu braço; e ela mesma será entregue, bem como os que a trouxeram e aquele que causou seu nascimento, e aquele que a tornou forte naqueles tempos.” (Daniel 11:6) Como aconteceu isso?
A profecia não faz referência ao filho e sucessor de Seleuco I Nicátor, Antíoco I, porque este não travou uma guerra decisiva contra o rei do sul. Mas o seu sucessor, Antíoco II, travou uma longa guerra contra Ptolomeu II, filho de Ptolomeu I. Antíoco II e Ptolomeu II constituíam respectivamente o rei do norte e o rei do sul. Antíoco II era casado com Laódice, e eles tiveram um filho chamado Seleuco II, ao passo que Ptolomeu II teve uma filha chamada Berenice. Em 250 AEC, esses dois reis entraram num “acordo eqüitativo”. Para pagar o preço desta aliança, Antíoco II divorciou-se da sua esposa Laódice e casou-se com Berenice, “a própria filha do rei do sul”. Com Berenice, ele teve um filho que se tornou herdeiro do trono sírio, em vez de os filhos de Laódice.
O “braço”, ou poder de apoio, de Berenice era seu pai, Ptolomeu II. Quando este morreu em 246 AEC, ela ‘não reteve o poder do seu braço’ com seu marido. Antíoco II rejeitou-a, casou-se de novo com Laódice, e nomeou o filho deles seu sucessor. Conforme Laódice planejou, Berenice e seu filho foram assassinados. Pelo visto, os ajudantes que levaram Berenice do Egito para a Síria — “os que a trouxeram” — tiveram o mesmo fim. Laódice até mesmo envenenou Antíoco II, e assim o ‘braço dele’, ou poder, tampouco ‘ficou de pé’. Portanto, o pai de Berenice — “aquele que causou seu nascimento” — e seu marido sírio — aquele que temporariamente a tornou “forte” — morreram. Isto deixou Seleuco II, o filho de Laódice, como rei sírio. Como reagiria o próximo rei ptolomaico a tudo isso?
UM REI VINGA O ASSASSINATO DA SUA IRMÃ
“Alguém procedente do rebentão das suas raízes há de pôr-se de pé na sua posição”, disse o anjo, “e ele chegará à força militar e virá contra o baluarte do rei do norte, e certamente agirá contra ele e prevalecerá”. (Daniel 11:7) “Alguém procedente do rebentão” dos pais de Berenice, ou das suas “raízes”, era seu irmão. Quando o pai dele faleceu, ele ‘pôs-se de pé’ como o rei do sul, o faraó egípcio Ptolomeu III. Ele partiu imediatamente para vingar o assassinato da sua irmã. Marchando contra o rei sírio Seleuco II, que Laódice havia usado para assassinar Berenice e o filho desta, ele foi contra “o baluarte do rei do norte”. Ptolomeu III tomou a parte fortificada de Antioquia e matou Laódice. Avançando para o leste através do domínio do rei do norte, saqueou Babilônia e marchou para a Índia.
O que aconteceu a seguir? O anjo de Deus nos diz: “E chegará ao Egito também com os deuses deles, com as suas imagens fundidas, com os seus objetos desejáveis de prata e de ouro, e com os cativos. E ele mesmo se manterá alguns anos longe do rei do norte.” (Daniel 11:8) Mais de 200 anos antes, o rei persa Cambises II havia conquistado o Egito e levado para sua terra deuses egípcios, “suas imagens fundidas”. Saqueando a anterior capital real da Pérsia, Susa, Ptolomeu III recuperou esses deuses e os levou como “cativos” ao Egito. Levou também de volta como despojo de guerra uma grande quantidade de “objetos desejáveis de prata e de ouro”. Obrigado a sufocar uma revolta na sua terra, Ptolomeu III ‘se manteve longe do rei do norte’, não lhe infligindo mais danos.
O REI SÍRIO REVIDA
Como reagiu o rei do norte? Daniel foi informado: “Ele entrará realmente no reino do rei do sul e retornará ao seu próprio solo.” (Daniel 11:9) O rei do norte — o rei sírio Seleuco II — revidou. Entrou “no reino” ou domínio do egípcio rei do sul, mas sofreu derrota. Apenas com um pequeno restante do seu exército, Seleuco II ‘retornou ao seu próprio solo’, retirando-se para a capital síria, Antioquia, por volta de 242 AEC. Quando morreu, seu filho Seleuco III sucedeu-lhe.
O que se predisse a respeito da descendência do rei sírio Seleuco II? O anjo disse a Daniel: “Ora, no que se refere aos seus filhos, excitar-se-ão e realmente ajuntarão uma multidão de grandes forças militares. E entrando, ele certamente chegará, e inundará, e passará. Mas retornará e se excitará até chegar ao seu baluarte.” (Daniel 11:10) O assassinato de Seleuco III acabou com o seu reinado em menos de três anos. Seu irmão, Antíoco III, sucedeu-lhe no trono sírio. Este filho de Seleuco II reuniu grandes forças para um ataque contra o rei do sul, que então era Ptolomeu IV. O novo rei do norte, sírio, lutou com êxito contra o Egito e recuperou o porto marítimo de Selêucia, a província de Coele-Síria, as cidades de Tiro e Ptolemaida, e cidades vizinhas. Derrotou um exército do Rei Ptolomeu IV e tomou muitas cidades de Judá. Na primavera de 217 AEC, Antíoco III deixou Ptolemaida e foi para o norte, “até chegar ao seu baluarte” na Síria. Mas iria haver em breve uma mudança.
A SITUAÇÃO MUDA
Nós, assim como Daniel, prestamos atenção ao que o anjo de Jeová prediz a seguir: “O rei do sul ficará amargurado e terá de sair e lutar contra ele, isto é, contra o rei do norte; e [este] certamente fará erguer-se uma grande massa de gente, e a massa de gente será realmente entregue na mão daquele.” (Daniel 11:11) Com uma tropa de 75.000 soldados, o rei do sul, Ptolomeu IV, avançou para o norte contra o inimigo. O sírio rei do norte, Antíoco III, ajuntara “uma grande massa de gente”, de 68.000, para resistir a ele. Mas “a massa de gente” foi “entregue na mão” do rei do sul na batalha na cidade costeira de Ráfia, não muito longe da fronteira egípcia.
A profecia prossegue: “E a massa de gente há de ser levada embora. Seu coração se enaltecerá e fará cair realmente dezenas de milhares; mas não usará a sua forte posição.” (Daniel 11:12) Ptolomeu IV, o rei do sul, ‘levou embora’ 10.000 soldados da infantaria e 300 cavalarianos dos sírios para a morte e tomou 4.000 como presos. Os reis fizeram então um tratado, pelo qual Antíoco III ficou com seu porto sírio de Selêucia, mas perdeu Fenícia e Coele-Síria. Por causa desta vitória, o coração do egípcio rei do sul ‘se enalteceu’, especialmente contra Jeová. Judá continuou sob o controle de Ptolomeu IV. No entanto, ele ‘não usou a sua forte posição’ para levar avante a sua vitória contra o sírio rei do norte. Em vez disso, Ptolomeu IV entregou-se a uma vida de devassidão, e seu filho de cinco anos, Ptolomeu V, tornou-se o próximo rei do sul alguns anos antes da morte de Antíoco III.
O EXPLORADOR RETORNA
Por causa de todas as suas façanhas, Antíoco III passou a ser chamado de Antíoco, o Grande. O anjo disse a seu respeito: “O rei do norte terá de voltar e dispor uma massa de gente maior do que a primeira; e no fim dos tempos, de alguns anos, chegará, fazendo-o com uma grande força militar e com muitos bens.” (Daniel 11:13) Estes “tempos” foram 16 anos ou mais depois de os egípcios terem derrotado os sírios em Ráfia. Quando o jovem Ptolomeu V se tornou rei do sul, Antíoco III foi com “uma massa de gente maior do que a primeira” para recuperar os territórios perdidos para o egípcio rei do sul. Para este fim, aliou-se com o rei macedônio Filipe V.
O rei do sul também teve dificuldades dentro do seu reino. “Naqueles tempos haverá muitos que se erguerão contra o rei do sul”, disse o anjo. (Daniel 11:14a) Deveras, muitos ‘se ergueram contra o rei do sul’. O jovem rei do sul, além de se confrontar com as forças de Antíoco III e seu aliado macedônio, confrontou-se com problemas em sua terra, no Egito. Visto que seu guardião Agátocles, que governava em nome dele, tratava os egípcios de forma arrogante, muitos se revoltaram. O anjo acrescentou: “E os filhos dos salteadores do teu povo, da sua parte, serão levados a tentar fazer uma visão tornar-se realidade; e terão de tropeçar.” (Daniel 11:14b) Até mesmo alguns do povo de Daniel tornaram-se ‘filhos de salteadores’, ou revolucionários. Mas, qualquer “visão” que esses homens judeus tivessem a respeito de acabar com a dominação gentia da sua pátria era falsa, e eles fracassariam, ou ‘tropeçariam’.
O anjo de Jeová predisse adicionalmente: “O rei do norte chegará e levantará um aterro de sítio, e realmente capturará uma cidade com fortificações. E quanto aos braços do sul, não se manterão firmes, tampouco o povo dos seus selecionados; e não haverá poder para se manter firme. E aquele que chegará contra ele fará segundo o seu bel-prazer, e ninguém se manterá firme diante dele. E estará de pé na terra do Ornato, e haverá extermínio na sua mão.” — Daniel 11:15, 16.
As forças militares sob Ptolomeu V, ou os “braços do sul”, sucumbiram diante do ataque do norte. Em Paneas (Cesaréia de Filipe), Antíoco III obrigou o general egípcio Escopas e 10.000 homens de elite, ou “selecionados”, a se refugiar em Sídon, “uma cidade com fortificações”. Ali, Antíoco III ‘levantou um aterro de sítio’ tomando aquele porto fenício em 198 AEC. Ele agiu “segundo o seu bel-prazer”, porque as forças do egípcio rei do sul não conseguiram resistir a ele. Antíoco III marchou então contra Jerusalém, a capital da “terra do Ornato”, Judá. Em 198 AEC, Jerusalém e Judá passaram do domínio do egípcio rei do sul para o do sírio rei do norte. E Antíoco III, o Grande, o rei do norte, começou a ‘estar de pé na terra do Ornato’. Havia “extermínio na sua mão” para todos os judeus e egípcios oponentes. Por quanto tempo conseguiria este rei do norte fazer o que bem entendesse?
ROMA RESTRINGE O EXPLORADOR
O anjo de Jeová nos dá a seguinte resposta: “Ele [o rei do norte] fixará a sua face para vir com o poderio de todo o seu reino, e haverá um acordo eqüitativo com ele; e agirá com eficiência. E quanto à filha de mulher, ser-lhe-á concedido arruiná-la. E ela não se manterá firme e não continuará a pertencer-lhe.” — Daniel 11:17.
O rei do norte, Antíoco III, ‘fixou a sua face’ para dominar o Egito “com o poderio de todo o seu reino”. Mas acabou fazendo “um acordo eqüitativo” de paz com Ptolomeu V, o rei do sul. As exigências de Roma haviam induzido Antíoco III a mudar de plano. Quando ele e o Rei Filipe V da Macedônia se aliaram contra o jovem rei egípcio, para se apoderarem dos seus territórios, os guardiães de Ptolomeu V recorreram a Roma em busca de proteção. Aproveitando-se da oportunidade para expandir sua esfera de influência, Roma começou a mostrar seu poder.
Coagido por Roma, Antíoco III levou termos de paz ao rei do sul. Em vez de entregar territórios conquistados, conforme Roma exigira, Antíoco III planejou fazer uma transferência nominal deles por fazer sua filha Cleópatra I — a “filha de mulher” — casar-se com Ptolomeu V. Como dote dela, dar-se-iam províncias que incluíam Judá, a “terra do Ornato”. No entanto, por ocasião do casamento em 193 AEC, o rei sírio não deixou que estas províncias fossem entregues a Ptolomeu V. Tratava-se dum casamento político, feito para sujeitar o Egito à Síria. Mas a trama fracassou, porque Cleópatra I ‘não continuou a pertencer-lhe’, pois ela depois passou a tomar o lado do marido. Quando irrompeu a guerra entre Antíoco III e os romanos, o Egito tomou o lado de Roma.
Referindo-se aos reveses do rei do norte, o anjo acrescentou: “E ele [Antíoco III] voltará a sua face para as terras litorâneas e realmente capturará muitas. E um comandante [Roma] terá de fazer o vitupério procedente dele cessar para si [Roma], de modo que não existirá seu vitupério [o causado por Antíoco III]. [Roma] fará que retorne àquele. E ele [Antíoco III] voltará a sua face para os baluartes da sua própria terra, e certamente tropeçará e cairá, e não será mais achado.” — Daniel 11:18, 19.
As “terras litorâneas” eram as da Macedônia, da Grécia e da Ásia Menor. Em 192 AEC irrompeu uma guerra na Grécia, e Antíoco III foi induzido a ir à Grécia. Não se agradando dos esforços do rei sírio, de conquistar mais territórios ali, Roma formalmente declarou-lhe guerra. Nas Termópilas, ele sofreu derrota às mãos dos romanos. Cerca de um ano depois de perder a batalha de Magnésia, em 190 AEC, ele teve de renunciar a tudo na Grécia, na Ásia Menor e nas regiões ao oeste dos montes Tauro. Roma impôs uma multa pesada e passou a dominar o sírio rei do norte. Expulso da Grécia e da Ásia Menor, e tendo perdido quase toda a sua frota, Antíoco III ‘voltou a sua face para os baluartes da sua própria terra’, a Síria. Os romanos lhe haviam ‘retornado seu vitupério contra eles’. Antíoco III morreu ao tentar roubar um templo em Elimais, na Pérsia, em 187 AEC. Ele assim ‘caiu’ na morte e foi sucedido pelo seu filho Seleuco IV, o próximo rei do norte.
O CONFLITO CONTINUA
Ptolomeu V, como o rei do sul, tentou conseguir as províncias que devia ter recebido como dote de Cleópatra, mas ele foi envenenado, o que pôs fim aos seus esforços. Ele foi sucedido por Ptolomeu VI. Que dizer de Seleuco IV? Precisando de dinheiro para pagar a multa pesada que devia a Roma, enviou seu tesoureiro Heliodoro para se apoderar das riquezas que se dizia estarem armazenadas no templo em Jerusalém. Heliodoro, querendo ocupar o trono, assassinou Seleuco IV. No entanto, o Rei Êumenes, de Pérgamo, e seu irmão Átalo mandaram entronizar Antíoco IV, o irmão do rei assassinado.
O novo rei do norte, Antíoco IV, procurou mostrar-se mais poderoso do que Deus por tentar erradicar a forma de adoração de Jeová. Desafiando a Jeová, ele dedicou o templo de Jerusalém a Zeus, ou Júpiter. Em dezembro de 167 AEC, erigiu-se um altar pagão no alto do grande altar no pátio do templo, onde se haviam feito diariamente ofertas queimadas a Jeová. Dez dias mais tarde, ofereceu-se no altar pagão um sacrifício a Zeus. Esta profanação provocou um levante dos judeus sob os macabeus. Antíoco IV combateu-os por três anos. Em 164 AEC, no aniversário da profanação, Judas Macabeu rededicou o templo a Jeová e instituiu-se a festividade da dedicação — Hanucá. — João 10:22.
Os macabeus provavelmente fizeram um acordo com Roma, em 161 AEC, e estabeleceram um reino em 104 AEC. Mas o atrito entre eles e o sírio rei do norte continuou. Por fim, pediu-se que Roma interviesse. O general romano Cneu Pompeu tomou Jerusalém em 63 AEC, após um sítio de três meses. Em 39 AEC, o Senado romano nomeou Herodes — um edomita — para ser rei da Judéia. Acabando com o domínio macabeu, ele tomou Jerusalém em 37 AEC.
Como é emocionante ver o cumprimento em pormenores da profecia a respeito dos dois reis em conflito! Deveras, como é empolgante examinar a história de uns 500 anos depois de a mensagem profética ter sido transmitida a Daniel e identificar os governantes que ocuparam as posições de rei do norte e de rei do sul! No entanto, as identidades políticas desses dois reis mudaram com a continuação da batalha entre eles durante o tempo em que Jesus Cristo andou na Terra e até os nossos dias. Por compararmos os acontecimentos históricos com os pormenores curiosos, revelados nesta profecia, poderemos identificar esses dois reis rivais.




Os reis em conflito chegam ao seu fim

REFLETINDO sobre o clima político existente nos Estados Unidos e na Rússia, o filósofo e historiador francês Alexis de Tocqueville escreveu em 1835: “Um [país] tem a liberdade como o principal instrumento de ação; o outro tem a servidão. Seus . . . caminhos [são] diferentes; não obstante, cada um parece ter sido chamado por algum projeto secreto da Providência para algum dia ter nas mãos os destinos de metade do mundo.” Até que ponto se cumpriu esta predição após a Segunda Guerra Mundial? O historiador J. M. Roberts escreve: “Ao terminar uma segunda Guerra Mundial, parecia por fim provável que os destinos do mundo fossem dominados por dois grandes e bem diferentes sistemas de poder, um baseado no que tinha sido a Rússia, outro, nos Estados Unidos.”
Durante as duas guerras mundiais, a Alemanha tinha sido o principal inimigo do rei do sul — a Potência Mundial Anglo-Americana — e tinha ocupado a posição de rei do norte. No entanto, depois da Segunda Guerra Mundial, essa nação ficou dividida. A Alemanha Ocidental tornou-se aliada do rei do sul, e a Alemanha Oriental alinhou-se com outra poderosa entidade — o bloco comunista de nações, chefiado pela União Soviética. Este bloco, ou entidade política, ergueu-se como o rei do norte, em forte oposição à aliança anglo-americana. E a rivalidade entre os dois reis tornou-se uma Guerra Fria, que durou de 1948 a 1989. Anteriormente, o rei do norte, alemão, havia agido “contra o pacto sagrado”. (Daniel 11:28, 30) Como atuaria o bloco comunista para com o pacto?
VERDADEIROS CRISTÃOS TROPEÇAM, MAS PREVALECEM
“Os que agirem iniquamente contra o pacto”, disse o anjo de Deus, “ele [o rei do norte] levará à apostasia por meio de palavras macias”. O anjo acrescentou: “Mas, quanto ao povo que conhece seu Deus, eles prevalecerão e agirão com eficiência. E quanto aos que dentre o povo tiverem perspicácia, darão entendimento a muitos. E certamente se fará que tropecem, pela espada e pela chama, pelo cativeiro e pelo saque, por alguns dias.” — Daniel 11:32, 33.
Os que ‘agem iniquamente contra o pacto’ só podem ser os líderes da cristandade, que afirmam ser cristãos, mas pelas suas ações profanam o próprio nome do cristianismo. Walter Kolarz, no seu livro Religion in the Soviet Union (Religião na União Soviética), diz: “[Durante a Segunda Guerra Mundial,] o Governo Soviético fez empenho para conseguir a ajuda material e moral das igrejas em defesa da pátria.” Depois da guerra, os líderes eclesiásticos tentaram manter esta amizade, apesar da política ateísta da potência que então era o rei do norte. A cristandade tornou-se assim mais do que nunca uma parte deste mundo — uma apostasia repugnante aos olhos de Jeová. — João 17:16; Tiago 4:4.
Que dizer dos genuínos cristãos — o “povo que conhece seu Deus” e ‘que tem perspicácia’? Embora estivessem corretamente ‘sujeitos às autoridades superiores’, os cristãos que viviam sob o domínio do rei do norte não faziam parte deste mundo. (Romanos 13:1; João 18:36) Cuidando de pagar de volta “a César as coisas de César”, também davam “a Deus as coisas de Deus”. (Mateus 22:21) Por causa disso, questionou-se a sua integridade. — 2 Timóteo 3:12.
Em resultado disso, verdadeiros cristãos tanto ‘tropeçaram’ como ‘prevaleceram’. Tropeçaram no sentido de sofrerem intensa perseguição, alguns deles até mesmo sendo mortos. Mas prevaleceram no sentido de que a vasta maioria deles permaneceu fiel. Venceram o mundo assim como Jesus o venceu. (João 16:33) Além disso, nunca pararam de pregar, mesmo quando em prisão ou em campos de concentração. Por fazerem isso, ‘deram entendimento a muitos’. Apesar da perseguição na maioria dos países governados pelo rei do norte, o número de Testemunhas de Jeová aumentou. Graças à fidelidade ‘dos que têm perspicácia’, surgiu nesses países uma parte cada vez maior da “grande multidão”. — Revelação (Apocalipse) 7:9-14.
OS DO POVO DE JEOVÁ SÃO REFINADOS
“Quando se fizer que [os do povo de Deus] tropecem serão ajudados com um pouco de ajuda”, disse o anjo. (Daniel 11:34a) O triunfo do rei do sul na Segunda Guerra Mundial resultou em algum alívio para os cristãos que viviam sob o domínio do rei rival. (Note Revelação 12:15, 16.) De forma similar, os que foram perseguidos pelo rei sucessor de vez em quando sentiram alívio. Quando a Guerra Fria estava chegando ao fim, muitos líderes passaram a dar-se conta de que os cristãos fiéis não são nenhuma ameaça e assim lhes concederam reconhecimento legal. Houve também ajuda da parte do crescente número dos da grande multidão, que aceitaram a pregação fiel dos ungidos e os ajudaram. — Mateus 25:34-40.
Nem todos os que professavam estar interessados em servir a Deus durante a Guerra Fria tinham boa motivação. O anjo havia advertido: “Muitos hão de juntar-se a eles por meio de insídia.” (Daniel 11:34b) Um número considerável mostrou interesse na verdade, mas não estava disposto a fazer uma dedicação a Deus. Ainda outros dos que pareciam aceitar as boas novas na realidade eram espiões das autoridades. Um relatório de certo país reza: “Alguns desses personagens sem escrúpulos eram manifestos comunistas que se insinuaram na organização do Senhor, fizeram grande ostentação de zelo, e até se lhes tinham designado altos cargos de serviço.”
O anjo prosseguiu: “E far-se-á que tropecem alguns dos que têm perspicácia, a fim de se fazer uma obra de refinação por causa deles, e para se fazer uma limpeza e um embranquecimento, até o tempo do fim; porque é ainda para o tempo designado.” (Daniel 11:35) Os que se infiltraram fizeram com que alguns dos fiéis caíssem nas mãos das autoridades. Jeová permitiu que isso acontecesse para haver uma refinação e uma limpeza do seu povo. Assim como Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”, assim esses fiéis aprenderam da prova da sua fé a ter perseverança. (Hebreus 5:8; Tiago 1:2, 3; note Malaquias 3:3.) Foram assim ‘refinados, limpos e embranquecidos’.
Os do povo de Jeová haviam de sofrer tropeços e ser refinados “até o tempo do fim”. Naturalmente, esperam ser perseguidos até o fim deste iníquo sistema de coisas. No entanto, a limpeza e o embranquecimento do povo de Deus, em resultado da invasão do rei do norte, era “para o tempo designado”. Portanto, “o tempo do fim”, em Daniel 11:35, deve relacionar-se com o fim do período necessário para os do povo de Deus serem refinados ao suportarem o ataque do rei do norte. Os tropeços, evidentemente, terminaram no tempo designado por Jeová.
O REI SE MAGNIFICA
Com respeito ao rei do norte, o anjo acrescentou: “O rei fará realmente segundo o seu bel-prazer, e ele se enaltecerá e magnificará acima de todo deus; e [recusando-se a reconhecer a soberania de Jeová] falará coisas prodigiosas contra o Deus dos deuses. E certamente se mostrará bem sucedido até ter acabado a verberação; porque a coisa determinada terá de ser feita. E não dará consideração ao Deus de seus pais; e não dará consideração ao desejo de mulheres, nem a todo outro deus, porém, magnificar-se-á acima de todos os outros.” — Daniel 11:36, 37.
Em cumprimento destas palavras proféticas, o rei do norte rejeitou o “Deus de seus pais”, tal como a divindade trinitária da cristandade. O bloco comunista promoveu o flagrante ateísmo. O rei do norte constituiu-se assim em deus, ‘magnificando-se acima de todos’. Não dando nenhuma consideração “ao desejo de mulheres” — os países subservientes, tais como o Vietnã do Norte, que agiram como criadas do seu regime — o rei agiu “segundo o seu bel-prazer”.
Continuando com a profecia, o anjo disse: “Dará glória ao deus dos baluartes, na sua posição; e dará glória a um deus que seus pais não conheceram, por meio de ouro, e por meio de prata, e por meio de pedras preciosas, e por meio de coisas desejáveis.” (Daniel 11:38) De fato, o rei do norte depositou sua confiança no moderno militarismo científico, no “deus dos baluartes”. Procurou obter salvação por meio deste “deus”, sacrificando enormes riquezas no altar dele.
“Agirá com eficiência contra os baluartes mais fortificados, junto com um deus estrangeiro. Àquele que lhe der reconhecimento ele fará abundar com glória, e realmente fará tais dominar entre muitos; e repartirá o solo por um preço.” (Daniel 11:39) Confiando no seu militarista “deus estrangeiro”, o rei do norte agiu com muita “eficiência”, mostrando ser uma formidável potência militar nos “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1) Os que apoiavam a ideologia dele foram recompensados com apoio político, financeiro e às vezes militar.
“EMPURRÕES” NO TEMPO DO FIM
“No tempo do fim, o rei do sul se empenhará com ele em dar empurrões”, disse o anjo a Daniel. (Daniel 11:40a) Tem o rei do sul ‘empurrado’ o rei do norte durante o “tempo do fim”? (Daniel 12:4, 9) Deveras, tem. Depois da Primeira Guerra Mundial, o punitivo tratado de paz, imposto ao que então era o rei do norte — a Alemanha — certamente foi ‘um empurrão’, uma instigação à retaliação. Depois da sua vitória na Segunda Guerra Mundial, o rei do sul tomou seu rival como alvo das suas temíveis armas nucleares e organizou contra ele uma poderosa aliança militar, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Sobre a função da OTAN, diz um historiador britânico: “Era o instrumento primário para a ‘contenção’ da URSS, então considerada a principal ameaça para a paz européia. Sua missão durou 40 anos, e foi cumprida com indisputável êxito.” No decorrer da Guerra Fria, os “empurrões” do rei do sul incluíram espionagem de alta tecnologia, bem como ofensivas diplomáticas e militares.
Como reagiu o rei do norte? “O rei do norte arremeterá contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e ele há de entrar nas terras, e inundar, e passar.” (Daniel 11:40b) A história dos últimos dias tem destacado o expansionismo do rei do norte. Durante a Segunda Guerra Mundial, o “rei” nazista transbordou suas fronteiras para os países vizinhos. No fim daquela guerra, o “rei” sucessor desenvolveu um poderoso império. Durante a Guerra Fria, o rei do norte combateu seu rival em guerras e insurgências por apoiar outros na África, na Ásia e na América Latina. Ele perseguiu os cristãos genuínos, estorvando, mas de modo algum acabando com a atividade deles. E suas ofensivas militares e políticas puseram vários países sob o seu controle. Isto é exatamente o que o anjo havia profetizado: “Também entrará realmente na terra do Ornato [o domínio espiritual do povo de Jeová] e haverá muitas terras que se farão tropeçar.” — Daniel 11:41a.
No entanto, o rei do norte não conseguiu conquistar o mundo. O anjo predisse: “Estes são os que escaparão da sua mão: Edom e Moabe, e a parte principal dos filhos de Amom.” (Daniel 11:41b) Na antiguidade, Edom, Moabe e Amom ficavam entre os domínios do egípcio rei do sul e o sírio rei do norte. Nos tempos modernos, eles representam nações e organizações que o rei do norte tomou por alvo trazer sob a sua influência, mas não o conseguiu.
O EGITO NÃO ESCAPA
O anjo de Jeová prosseguiu: “[O rei do norte] continuará a estender a sua mão contra as terras; e no que se refere à terra do Egito, não virá a ser uma que escapou. E ele dominará realmente sobre os tesouros ocultos de ouro e de prata e sobre todas as coisas desejáveis do Egito. E os líbios e os etíopes acompanharão os seus passos.” (Daniel 11:42, 43) Nem mesmo o rei do sul, o “Egito”, escapou dos efeitos da política expansionista do rei do norte. Por exemplo, o rei do sul sofreu uma notável derrota no Vietnã. E que dizer ‘dos líbios e dos etíopes’? Estes vizinhos do antigo Egito podem muito bem prefigurar nações que, em sentido geográfico, são vizinhas do “Egito” moderno (o rei do sul). Às vezes, esses foram seguidores do rei do norte — ‘acompanhando os seus passos’.
Chegou o rei do norte a dominar ‘os tesouros ocultos do Egito’? Ele deveras tem exercido uma forte influência sobre o modo em que o rei do sul tem usado seus recursos financeiros. O rei do sul, por temer o seu rival, tem aplicado consideráveis somas para manter um enorme exército, marinha e força aérea. Neste sentido, o rei do norte ‘dominou’, ou controlou, o uso da riqueza do rei do sul.
A CAMPANHA FINAL
A rivalidade entre o rei do norte e o rei do sul — quer militar, quer econômica ou por outros meios — está chegando ao fim. Revelando pormenores de um conflito ainda futuro, o anjo de Jeová disse: “Haverá notícias que o perturbarão [i.e, o rei do norte], procedentes do nascente e do norte, e ele há de sair em grande furor para aniquilar e para devotar muitos à destruição. E armará suas tendas palaciais entre o grande mar e o monte santo do Ornato; e terá de chegar até o seu fim, e não haverá quem o ajude.” — Daniel 11:44, 45.
Com a dissolução da União Soviética, em dezembro de 1991, o rei do norte sofreu um sério revés. Quem será este rei quando se cumprir Daniel 11:44, 45? Será um dos países que faziam parte da anterior União Soviética? Ou mudará ele completamente de identidade, assim como já fez várias vezes no passado? Resultará o desenvolvimento de armas nucleares por mais nações numa nova corrida armamentista, afetando a identidade desse rei? Somente o tempo fornecerá as respostas a estas perguntas. É sábio não especularmos sobre isso. Quando o rei do norte empreender sua campanha final, todos os que têm perspicácia baseada na Bíblia discernirão claramente o cumprimento de profecia. 
       

  OS REIS NO CAPÍTULO 11 DE DANIEL
                               O rei do norte                                         O rei do sul
Daniel 11:5                Seleuco I Nicátor                            Ptolomeu I
Daniel 11:6                Antíoco II                                       Ptolomeu II
                                 (esposa Laódice)                            (filha Berenice)
Daniel 11:7-9             Seleuco II                                      Ptolomeu III
Daniel 11:10-12         Antíoco III                                     Ptolomeu IV
Daniel 11:13-19         Antíoco III                                     Ptolomeu V
                                  (filha Cleópatra I)                          Sucessor:
                                  Sucessores:                                   Ptolomeu VI
                                  Seleuco IV e
                                  Antíoco IV
Daniel 11:20               Augusto
Daniel 11:21-24         Tibério
Daniel 11:25, 26         Aureliano                                       Rainha Zenóbia
                                  Desintegração do
                                  Império Romano
Daniel 11:27-30a        Império Alemão                            Grã-Bretanha,
                                  (Primeira Guerra                            seguida pela
                                   Mundial)                                       Potência Mundial
                                                                                       Anglo-Americana
Daniel 11:30b, 31       Terceiro Reich de Hitler                 Potência Mundial
                                  (Segunda Guerra Mundial)             Anglo-Americana
Daniel 11:32-43         Bloco comunista                             Potência Mundial
                                  (Guerra Fria)                                 Anglo-Americana
Daniel 11:44, 45         Não haverá próximo.                     Potência Mundial
                                                                                       Anglo-Americana



Nota: a Potência Mundial Anglo americana é formada por Grã-Bretanha e EUA, não haverá outra capaz de derrota-la, por tanto o próximo passo da profecia é o fim dos governos humanos.



Todavia, nós sabemos que ação o rei do norte tomará em breve. Induzido pelas notícias “procedentes do nascente e do norte”, ele empreenderá uma campanha ‘para aniquilar muitos’. Contra quem fará esta campanha? E que “notícias” provocarão este ataque?
ALARMADO POR NOTÍCIAS PERTURBADORAS 
Considere o que o livro de Revelação diz sobre o fim de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa. Antes da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, o Armagedom, esta grande inimiga da verdadeira adoração “será completamente queimada em fogo”. (Revelação 16:14, 16; 18:2-8) A destruição dela é prefigurada pelo derramamento da sexta tigela da ira de Deus sobre o simbólico rio Eufrates. Faz-se o rio secar, a fim de ‘se preparar o caminho para os reis do nascente do sol’. (Revelação 16:12) Quem são esses reis? São o próprio Jeová Deus e Jesus Cristo! — Note Isaías 41:2; 46:10, 11.
A destruição de Babilônia, a Grande, é vividamente descrita no livro de Revelação, que declara: “Os dez chifres que viste [os reis que governam no tempo do fim], e a fera [as Nações Unidas], estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.” (Revelação 17:16) Por que Babilônia, a Grande, será destruída pelos governantes? Porque ‘Deus põe nos seus corações executarem o pensamento dele’. (Revelação 17:17) Entre estes governantes está o rei do norte. O que ele ouve ‘procedente do nascente’ pode muito bem referir-se a este ato de Jeová, quando ele puser no coração de líderes humanos que acabem com a grande meretriz religiosa.
Mas o furor do rei do norte tem um alvo especial. Ele “armará suas tendas palaciais entre o grande mar e o monte santo do Ornato”, diz o anjo. No tempo de Daniel, o grande mar era o Mediterrâneo e o monte santo era Sião, antigamente o lugar do templo de Deus. Portanto, no cumprimento da profecia, o enfurecido rei do norte fará uma campanha contra o povo de Deus. Em sentido espiritual, o lugar “entre o grande mar e o monte santo” representa o domínio espiritual dos servos ungidos de Jeová. Eles saíram do “mar” da humanidade afastada de Deus e têm a esperança de governar no monte Sião celestial junto com Jesus Cristo. — Isaías 57:20; Hebreus 12:22; Revelação 14:1.
Ezequiel, contemporâneo de Daniel, também profetizou um ataque contra o povo de Deus “na parte final dos dias”. Ele disse que as hostilidades seriam iniciadas por Gogue de Magogue, quer dizer, por Satanás, o Diabo. (Ezequiel 38:14, 16) De forma simbólica, de que direção vem Gogue? “Das partes mais remotas do norte”, diz Jeová por meio de Ezequiel. (Ezequiel 38:15) Não importa quão feroz seja este ataque, ele não destruirá o povo de Jeová. Este encontro dramático será o resultado duma ação estratégica da parte de Jeová para aniquilar as forças de Gogue. Portanto, Jeová diz a Satanás: “Hei de . . . pôr ganchos nas tuas maxilas, e hei de fazer-te sair.” “Eu vou . . . fazer-te subir das partes mais remotas do norte, e vou fazer-te chegar aos montes de Israel.” (Ezequiel 38:4; 39:2) A notícia ‘procedente do norte’ que enfurece o rei do norte, portanto, deve originar-se de Jeová. Mas exatamente qual será por fim o conteúdo das notícias “procedentes do nascente e do norte” só Deus determinará e o tempo dirá.
Quanto a Gogue, ele organiza seu ataque total por causa da prosperidade do “Israel de Deus”, o qual, junto com a “grande multidão” das “outras ovelhas”, não faz mais parte do seu mundo. (Gálatas 6:16; Revelação 7:9; João 10:16; 17:15, 16; 1 João 5:19) Gogue não vê com bons olhos “um povo reunido dentre as nações, que está acumulando riqueza e bens [espirituais]”. (Ezequiel 38:12) Encarando o domínio espiritual dos cristãos como “terra campestre”, pronta para ser tomada, Gogue faz um esforço supremo para eliminar este obstáculo a ele exercer o controle total sobre a humanidade. Mas ele fracassa. (Ezequiel 38:11, 18; 39:4) Quando os reis da Terra, inclusive o rei do norte, atacarem o povo de Jeová, ‘terão de chegar ao seu fim’.
‘O REI CHEGARÁ AO SEU FIM’ 
A campanha final do rei do norte não é dirigida contra o rei do sul. Por isso, o rei do norte não chegará ao seu fim pelas mãos do seu grande rival. De modo similar, o rei do sul não é destruído pelo rei do norte. O rei do sul é destruído “sem mão” humana, pelo Reino de Deus. (Daniel 8:25) Deveras, na batalha do Armagedom, todos os reis terrestres hão de ser eliminados pelo Reino de Deus, e isso é o que evidentemente acontece com o rei do norte. (Daniel 2:44) Daniel 11:44, 45, descreve acontecimentos que levam a esta batalha final. Não é de admirar que “não haverá quem o ajude” quando o rei do norte tiver seu fim!

Em construção.

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